segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Devaneios!

Quais são os meus alicerces? Serão os meus sucessos, o reconhecimento, minha formação educacional? Não! Meus alicerces são as dores que passei, as inseguranças que vivenciei, as angústias que sofri, a superação do meu caos...
A educação moderna está em crise porque não é humanizada. Ela separa o sujeito do objeto!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Essa sou eu...

Essa garota temperamental e sensível, mas de bem com a vida, sempre sorrindo e seguindo em frente, independente dos porquês!
Nunca vi minha solidão como algo negativo. Eu gosto do meu silêncio, dos meus livros e poeminhas, das minhas canções tristes -- já que sofrer é se encontrar e gosto de me encontrar!
Gosto de comer chocolate até enjoar!
Gosto da natureza, de olhar a chuva caindo e amo demosntrações de consideração.
Desejo a todos o melhor: alguém para amar e quando estiver cansado, Amor pra RECOMEÇAR; um amigo confiável, muito riso, coragem. Que fique triste, mas apenas por um dia e não um ano inteiro! E muita atitude!
Talvez deseje demais. Mas falamos de uma possibilidade!
Eu tenho um sonho e estou lutando por ele.
Ao falar-me, olhe em meus olhos: terás o mundo no colorido da minha íris.

"É preciso reviver o sonho e a certeza de que tudo vai mudar. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem sabe ver." (Gabriel Garcia Marquez)

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

"A hora da estrela"

"E achava bom ficar triste. Não desesperada, pois isso nunca ficara já que era tão simples e modesta, mas aquela coisa indefinível como se ela fosse romântica. Claro que era neurótica, não há sequer necessidade de dizer. Era uma neurose que a sustentava, meu Deus, pelo menos isso: muletas. Vez por outra ia para a Zona Sul e ficava olhando as vitrines faiscantes de jóias e roupas acetinadas só pra se mortificar um pouco. É que ela sentia falta de encontrar-se consigo mesma e sofrer um pouco é um encontro."

E o filme da vida continua...

Serei protagonista de outras histórias, outros enredos.
Desempenharei papel de imperatriz, rainha, cortesã, heroína, mártir, encarnação de maldade, símbolo de virtude, templo de purificação.
Recusarei representar personagens quando souber que o diretor do filme é o coração, porque você será para sempre, O último Tartufo da minha tragetória.

"...Entretanto, mesmo quando não se está a fim de modificações, a vida arruma um jeito de mudar as pessoas. E o destino sobe ao palco sem pedir licença, alterando nossas vidas."

sábado, 3 de janeiro de 2009

Sempre repetindo...

Ah, eu estava sempre repetindo isso...
Eu estava sempre me fazendo sofrer!
Provavelmente me machuquei sem pensar em nada!
Provavelmente repeti isso porque estava com medo de me perder.
Estando perto eu tentei me livrar dos dias que eu não pude esquecer.
Você segurou minha mão sem perguntar nada...
Amanhã, mesmo que seus sentimentos se separem de mim, com certeza continuarei caminhando.
Amanhã, mesmo que você não possa me ver, com certeza continuarei sorrindo.
Desejo caminhar sempre, ao futuro não prometido.
Caminhando e guardando sempre, para o futuro.
Coisas dificeis eu esqueço.
Mesmo que a tristeza venha, não chorarei sozinha, porque você estava aqui ao meu lado esse tempo todo e eu demorei tanto para descobrir!
Mesmo não estando sempre ao seu lado, devo-lhe muito!
Quero permanecer sorrindo desse jeito, mesmo que o tempo volte.
Não quero que lembranças se repitam.
Mesmo que os sentimentos te separem de mim, com certeza continuarei ao seu lado!
Mesmo que você não possa me ver, com certeza continuarei eu mesma.
Desejo caminhar sempre, ao futuro não prometido.
Caminhando e guardando sempre, para o futuro, algo bom de mim que ainda desconheço, mas que em breve, será parte daquilo que sempre fui e não conhecia.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

"E eu tenho fé na força do silêncio... A fé que me faz aceitar o tempo, muito além dos jornais"

De que você tem medo?

Não me assusta o escuro, nem o som estridente de galhos quebrando lá fora...
Não me apavora a morte ou a dor.
Medo mesmo, sinto de mim. De meus pensamentos, dos monstros que eu imagino e crio, até o ponto de existirem!
Tira-me o sono pensar nos obstáculos assustadores que por tantas vezes deveria eu agradecer... Pela oportunidade de crescer. De aprender.
Tenho medo de perder meus amigos, minha família... Todas aquelas pessoas que mais amo. Medo de que nada de que planejei, lá no fim, dê certo. Sinto medo do vento gelado... Não do que corta meu rosto, mas minha alma.
Não gosto dessas noites de melancolia, porque me sinto à beira de um abismo criado por mim mesma!
Tenho medo do excesso. De chorar demais, querer demais, pensar demais.
Medo de acertar demais. Mas de errar não!
Acredito que é em meus erros que crio a minha verdade!
Tenho medo das mãos no céu e pés no chão. Mas não da alma exposta, nem da cara lavada!