terça-feira, 30 de novembro de 2010

Chora, menina, chora...

Saia deste coração. Vá embora enquanto se sofre menos. E diga para seu coração que o meu já o esqueceu... Que ele não quer mais lembrar de você como se lembra de um sonho qualquer, porque não representou apenas isso.
E agora, chora, menina, chora. E deixa tudo isto para trás. Se acredita que é importante tomar isso para sua, pensa que é melhor fugir enquanto há tempo, que não há propósito na dor de levar adiante quando se sabe que doerá muito mais... Então por que não interromper o processo ao meio?!

5 minutos

Mais 5 minutos. Eis o tempo necessário, eis a cantiga que me cansa.
Se te espero por um dia todo, os últimos cinco minutos são uma vida inteira.
É pouco para quem aproveita o último aniversário, ou para quem ouve pela última vez um "eu te amo". Mas é muito para quem canta há três horas a fio, ou para a criança que aguarda o presente do Papai Noel. Também é muito quando se trabalha trinta dias para receber o pagamento do mês.
5 horas... 5 horas quando o tempo não passa, quando a fila é grande, quando o almoço atrasa. E nem por isso se perde a fé e a esperança de que um dia chegaremos lá... De que um dia tudo há de mudar. E de que seremos, enfim, felizes para sempre... E para sempre, sem fim.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ninguém é alguém sem ninguém

Algumas vezes nos deparamos com coisas que são muito maiores, que vão muito além do que as palavras têm capacidade de falar, do que as pessoas possam enfim expressar, possam contar ou simplesmente procurar alguém que os ajude a não desistir, a pensar que as coisas podem ser muito maiores, muito mais valiozas e muito mais especiais quando as pessoas que nos amam demonstram que nos amam de fato, pois as vezes o subentenedido apenas não faz sentido. As vezes as coisas precisam de muito mais do que palavras pra explicar e dizer o que se passa efetivamente diante de um relacionamento humano que busca em si algo mais que um colo todas as vezes em que alguém chora ou que uma voz clama lá no infinito.
Não se trata de ligar o rádio e ouvir outras vozes, porque as vezes o que se precisa é calor, é alguém dizer o quanto você pode ser importante, o quanto você consegue ser importante.
De qualquer forma, as coisas podem ser relembradas, rememoradas e no fim, ninguém consegue ser alguém sem ninguém. E isso é preciso entender.