terça-feira, 26 de março de 2013

Amigos em coração

Hei, meu pequeno raio de sol! Nada de tristeza nessa cara, nada de lágrima escorrendo desses olhinhos lindos! Quero sorrisos e você feliz. Quero te ver correr com as estrelas, meu bem, dizer mais uma vez que sentiu saudades e que não quer que eu vá novamente. Quero te ver gargalhando das minhas palhaçadas e perguntando por que a gororoba que eu fiz para comer parece tão estranha. Quero te ver em minhas fotos, te levar comigo nos meus sonhos. Quero-os bem perto, meus lindos, minha força, meus irmãos.

domingo, 24 de março de 2013

Family portrait... Never mine!

In our family portrait
We look pretty happy
Let´s play pretend, let´s act like it
Comes naturally
I don´t wanna have to split the holidays
I don´t want two addresses
I don´t want a stepbrother anyway
And I don´t want my mom to have to change her last name!

- Pink, in Family Portrait.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Como contar?

Eu queria contar, mas contar era impossível. Contar era muito difícil, porque era como assumir uma fraqueza e assumir que não se é capaz é muito doloroso. Ela me olhou no fundo dos olhos e não pude suportar aquele olhar castanho e penetrante. Sim, eu disse. Eu disse que sim. Porque sabia que havia um problema, que eu era um problema e que tudo o que eu vivia era como uma mentira. Eu não podia deixar que olhasse em meus olhos como se fosse, como se pudesse, desvendar todos os meus segredos, todos os meus mistérios, porque assim eu teria uma vida aberta e não havia nada pior que um livro aberto para o destino. Porque é medo de que todos saibam que a imagem forte é mentira, que a boa menina não existe e que o que fiz que todos acreditassem não é real.

sábado, 9 de março de 2013

Notícias de jornal

Quantos filhos esperaram a chegada de seus pais
Tantos deles não vieram
Não chegaram nunca
A calçada não é casa, não é lar
Não é nada
Nada mais do que um caminho que se passa
Tão estranho pra quem fica

As palavras no asfalto, nessa vida são tão duras
O carinho não consola mas apenas alivia
A calçada não é cama Não é berço Não é nada
Nada mais nos faz humanos sem afeto
E o medo é um abraço tão distante de quem fica.
Onde vai? Nós estamos de passagem
Onde vai? Onde a rua nos abriga
Onde vai? Estamos sempre de partida
Onde vai? Onde a rua nos abriga desse frio.
As pessoas que se enrolam nos jornais não são mais notícia
Elas não esperam de um papel de duas cores nada mais que um pouco de calor
A calçada não é pai Não é mãe Não é nada
Nada mais do que um abrigo, um refúgio
Tão estranho pra quem passa... Pra quem passa.
- Nenhum de Nós, in Jornais.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Só, de solidão

Sim, tenho vontade de gritar ao mundo que sim, eu ainda estou aqui, que não sei por quais motivos, mas que aqui dentro continua a pulsar um coração e tenho uma imensa vontade de tomar um banho de cachoeira, um grade gole de água na mangueira. Falando sozinha, ninguém me entende. Respirando com suspiros grossos, ninguém se propõe a ouvir. Um clamor desesperado, um pedido de socorro e de perdão. O tempo passou, a vida continuou, e eu me mantenho por aqui. Só por aqui. Só, por aqui.

Hai cai de verão

Sol na janela
com borboletas azuis.
Tarde de verão.

sexta-feira, 1 de março de 2013

No, no, no.

Momm please stop crying, I can't stand the sound. I'ts making me crazy and I need you around.
Daddy said love you, but your fight about money and me and my brothers. Can we a pretty family? Can we  work out? Can we be a family? Daddy please don't leave, I want my family!

Talking about what die

Help us we're drowning

So close up inside
Why does it rain, rain, rain
down on Utopia?
Why does it have to kill
the idea of who we are?

Why does it rain, rain, rain
down on Utopia?
How will the lights die down,
telling us who we are?

I'm searching for answers
not given for free
You're hurting inside,
is there life within me?

- Within Templation, in Utopia.

Desejo

Se viver não é só mais uma possibilidade de ser feliz, o que é então? Um acúmulo de dores e desusos? Por que parece que felicidade é um prato tão caro e absoluto, por que se tantos parecem tê-lo conquistado com tão pouco?
Tantas e tantas noites se passaram e eu ainda fico pensando, esperando o dia chegar como se ainda tivesse uma imensa esperança de que ele seria interessante e me faria sentir, de alguma forma, algo que me tornasse uma pessoa melhor. Mas o dia vem, e ainda outro dia vem, e se vai, e as coisas continuam como estavam. Cinzas. E sem graça. Mas como exigir algo diferente da vida se a cada nascer do sol planto as mesmas sementes? Como, se tudo o que espero é grande e distante demais para meus dedos tocarem, para minhas mãos abraçarem? Somente desejo.