segunda-feira, 29 de julho de 2013

Ain't eating! And today I throw up twice! :x
Heeeeelp!!

sábado, 27 de julho de 2013

Filosofia para noites frias

Mas em seguida vieram a poeira, os olhares, os sorrisos. Resquícios de um dia ruim. Pequenas epifanias trazendo boas notícias. Assim como os velhos ficaram para trás, os novos vêm vindo. E pelo caminho novos olhares e novos sorrisos. Alguma vez, outrora, sorrira tão distante e tão triste? Não. Mas também jamais falara de sentimentos com tanta emoção. Talvez a vida comece a ter outras cores quando o arcoíris do esquecimento puder colorir com giz de cera as lembranças ruins - por isso, talvez, os pássaros cantem somente depois de uma noite de tempestade. Ou talvez não. Ainda assim, despir-se de culpas tem sido sinônimo de viver com menos custo. Ainda assim, cobrir-se de sonhos tem sido sinônimo de crer em promessas de dias vindouros.

Quem dera...


sexta-feira, 26 de julho de 2013

Sobre a dor

Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai aguentar, mas aguenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar.

- Caio Fernando Abreu

terça-feira, 23 de julho de 2013

Em meio ao nevoeiro

Esperava mais de uma noite gelada de inverno. Ela tinha escolhido as cores com as quais gostaria de colorir a Floresta Negra e o Bosque Nevado. Mas não podia. Tudo o que tinha em mãos era um reino congelado e uma gaiola com um pássaro. Lembrava das palavras da mãe.
" - Quando não souber o que fazer, ouça teu coração".
E ele lhe dizia para fazer alguma coisa. O quê?
Clarissa dirigiu-se à gaiola do pássaro mágico, presente do avô antes de morrer na guerra, abriu-a e deixou o quarto às suas costas, sem lágrimas ou sorrisos. O pequeno pássaro negro não se moveu. Podia passar dias e dias observando o horizonte e desejando voar até lá, mas não compreendia que precisava abrir as asas e levantar voo.

- T. B., in Encantos para Clarissa.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Sorrindo para a vida

Continuo vivendo a doce ideia de que as coisas pesam menos quando podem ser partilhadas. Compartilhadas. Co-partilhadas. Penso que as palavras pesem menos que os fatos quando se trata de vidas humanas. Creio que os desejos libertam mais que as lembranças e a coragem é a chave para destrancar a gaiola. Como li alguns dias atrás em um livro, "de nada adianta a gaiola estar aberta se o pássaro não tem coragem suficiente para abrir as asas e levantar voo". Da mesma forma, de nada adianta tantas certezas dentro de si se ainda jogamos nossos sonhos em um horizonte distante. O que temos feito para alcançar o horizonte? Com que tons de cores temos colorido nossas vidas, nossos sonhos, nossos medos? Tanta vida pulsando dentro do coração e ao mesmo tempo tanta insegurança de vivê-los? Medo de arriscar e ser feliz por si próprio? Ou de precisar assumir a responsabilidade por seus próprios atos?
Ah, como a vida sorri quando ousamos olhá-la de perto! Ah, como é leve caminhar sobre as pedras quando nada nos impulsiona para baixo - e como é belo correr pelos campos com os cabelos soltos e a cara lavada.