Há vezes que cansa, que dói. Há vezes que as palavras são insuficientes para gritar!
E então desisto. Desisto, mas levanto e insisto.
Mas não sei se existo.
Supere isto. E se não puder, supere o vício de falar a respeito (Caio Fernando Abreu). ESCREVA.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
Pela janela da alma
Tenho sonhado com os olhos abertos
tenho visto estrelas
e esperado sozinha no portão.
tenho visto estrelas
e esperado sozinha no portão.
O fim
E que olhes para o céu,
e que digas que continuará,
e que não se esquecerás.
Que permita ficar,
querer, amar, confiar.
E que no final, quando tudo se esvai,
que permaneça algo de nós!
e que digas que continuará,
e que não se esquecerás.
Que permita ficar,
querer, amar, confiar.
E que no final, quando tudo se esvai,
que permaneça algo de nós!
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Quando falo sobre vidas e amores...
É para dizer que a vida não é nada sem esses amores, sem esses sentidos, sem perceber que ainda se é importante para alguém. E que então tudo pode valer a pena.
Escrevi um trechinho de uma conversa gostosa no espelho do meu quarto, para me dar força. E assim vou caminhando, puxando meu barquinho as vezes contra a maré, as vezes deixando a correnteza levar...
Escrevi um trechinho de uma conversa gostosa no espelho do meu quarto, para me dar força. E assim vou caminhando, puxando meu barquinho as vezes contra a maré, as vezes deixando a correnteza levar...
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Eu me sinto às vezes
tão frágil, queria me debruçar em alguém, em alguma coisa. Alguma segurança. Invento estorinhas para mim mesmo, o tempo todo, me conformo, me dou força. Mas a sensação de estar sozinho não me larga. Algumas paranoias, mas nada de grave. O que incomoda é esta fragilidade, essa aceitação, esse contentar-se com quase nada. Estou todo sensível, as coisas me comovem.
- Caio Fernando Abreu
- Caio Fernando Abreu
quarta-feira, 18 de maio de 2011
sexta-feira, 13 de maio de 2011
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Escolhas
Estivera ausente por um tempo, mas era aquela ausência necessária... Aquele sentido que vem por meio do afastamento quase total de qualquer realidade imposta e previamente construída. Não se tratava de escolhas, embora as escolhas também fossem importantes e determinantes, mesmo aquelas que não fizera. É mais como se fizesse qualquer coisa para jurar que tinha capacidade de fazer e então, com isto, tudo de repente faz sentido. O mundo gira em novos tons e a vida sorri em novas cores, pois a energia é transferida de tal forma que toda e qualquer determinação cai por terra no exato momento em que deveria se consolidar e existir!
quinta-feira, 5 de maio de 2011
(des)Apaixão
Sentia-me contente por não estar apaixonado, por não estar contente com o mundo. Gosto de estar em desacordo com tudo. As pessoas apaixonadas tornam-se muitas vezes susceptíveis, perigosas. Perdem o sentido da realidade. Perdem o sentido de humor. Tornam-se nervosas, psicóticas, chatas. Tornam-se, mesmo, assassinas.
- Charles Bukowski
- Charles Bukowski
domingo, 1 de maio de 2011
Poderia, se não fosse
Acordara todos esses dias sentindo-se solitária, frágil. Tropeçara diversas vezes em objetos variados, esquecera alguma coisa muito importante e sentira falta de alguém para esquentar as mãos. Os homens que conhece são amigos demais ou pretendentes demais e quer alguém distante, que olhe de uma forma bem particular, que a deixe confortável, contente, ou triste. De preferência alguém a quem ainda não ame, para poder falar abertamente sobre sua teoria de amor latente; amor que já habita algum determinado espaço e apenas não foi direcionado a um alvo específico; amor que já existe e que não encontra alguém com quem dividir. Poderia ser ela, se não roesse as unhas. Se não as pintasse dessa cor. Se tivesse coragem. E se não assustasse tanto o fato de que se parece demais com o seu mundo. Meio bonito. Meio antiquado. Meia estação.
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