Vinte e cinco de dezembro. Descobri o chamado: faça bem ou faça mal, colocar mosquitinhos no papel me extasia e me faz querer viver, não quero morrer, para fazer mais, melhor, buscar aperfeiçoar me encanta e torna meu ser maior que eu: mágica, alquimia. Transformei meus mosquitinhos em ouro para mim mesma. Atender ao chamado, ao caminho teleológico, que é o que se percorre tortuosamente para chegar ao destino final, sempre em mutação, mas marcado. O que estava escrito, mas só se lê escrevendo. E todos temos um caminho a percorrer. Todos nós.
- Denise Stoklos, in Calendário da Pedra, p. 48.
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