Era um muro.
Construído por dezenas de pedras, de rochas inflexíveis, duras.
Todas postas lado a lado, uma por cima da outra.
Mas entre elas um pontinho de cor.
Havia uma sementinha que crescia, que enchia de vida um grande vazio existencial.
E aos poucos iam crescendo jardins de margaridas entre inexplicáveis muros de pedras de silêncio.
Seria o momento de quebrar o muro?! Seria mesmo o momento da derrubada?!
Ou seria melhor simplesmente parar a construção, permitir uma altura suficientemente acessível para que pudesse passar quando desejasse de um lado a outro, sem culpa?!
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