Lá fora havia a Lua. E só.
Era somente ela quem se mostrava na noite sem estrelas.
Porque apesar de tudo, ainda a Lua lhe dizia coisas...
A Lua traduzia a mensagem que o Sol havia deixado no horizonte,
ou talvez explicasse alguma teoria, por aí, inexplicável. Sobre qualquer coisa.
Nada muito importante, nada que justifique muita coisa, mas ainda assim lhe dizia algo.
Então, de olhos abertos, apoiava os cotovelos na janela.
Sentia o vento gelado a beijar-lhe a face, tocar-lhe os lábios.
Chorara um pouco, era verdade, mas de que isto importava se depois daqueles momentos a calma enfim viesse e lhe trouxesse paz?!
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