Em dias assim, em que palavras são mais do que palavras, em que se quer esquecer o que não quer ser lembrado. Prepotência em ser invencível e incansável quando o corpo pede trégua da longa jornada. Há uma voz sedenta que de dentro de mim suspira sussurros de dor, de imaginação. Há uma culpa que culpa a culpa de outro, mas que cobra a voracidade da verdade. A verdade relativa de um eu inconsciente e incontido, de um nós expandido e fora de controle. Não desejara ser som, queria ser pó, poeira cósmica translúcida pelo Universo.
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