E a menina sempre a cantarolar.
Encontrava pássaros pela janela, via desenhos entre as nuvens.
Em um cantinho do céu, esquecida, jazia uma estrela na noite escura.
Não falava o que o tempo queria que dissesse, mas esperava o sol surgir.
Passava madrugadas em claro, colocando em ordem projetos inacabados.
Essa era a sensação: algo lhe faltava, e porque faltava precisava começar.
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