Supere isto. E se não puder, supere o vício de falar a respeito (Caio Fernando Abreu). ESCREVA.
sábado, 30 de julho de 2011
Soluço
O que é um histórico 9 e 10 desmanchando-se em lágrimas nas noites de sexta-feira?! O que é o discurso rebuscado e convincente, quando engolido pelos soluços na madrugada? Quem espera ao meu lado até a tempestade passar? Quem oferece um lencinho para secar as lágrimas pesadas? Quem ameniza a dor na hora do sufoco? Não minha querida! Ninguém! E talvez seja o momento de dizer que não posso mais! De afirmar que me falta algo inominável, inalcançável. Mas necessário. E ao mesmo tempo, tenho medo. Medo do que signifique tudo isso, de como seja para mim, para aqueles que amo... Mas alguém de fato se importa? Ainda há alguém que olha por mim? Se sou anjo da guarda, tanto guardei que acabei esquecida entre trapos e insetos... E nada resta de mim.
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