Ela bate à porta e eu abro. Abro, mas não a convido a entrar. Porque não é bem vinda, porque não quero sua visita turbulenta, não quero seus hábitos inconvenientes, não quero seus sussurros indecentes. Simplesmente, não a quero por perto. Sou forte o suficiente para deixá-la sozinha, me esperando à porta. Sem despedida, embora também sem convite. Sem cadeira de espaldar alto em veludo, sem sorrisos e cumprimentos, sem sequer um copo d'água.
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