Supere isto. E se não puder, supere o vício de falar a respeito (Caio Fernando Abreu). ESCREVA.
sábado, 21 de março de 2015
Sobre o tempo e surpresas na esquina
Tarde de final de semana nublado e com chuva sempre vai lembrar minha infância e a casa da nona. O cheirinho de pipoca e o gostinho de mate doce, a família reunida, e quem sabe até um fim de tarde correndo na rua, com os amigos. Mas, há alguns anos as coisas mudaram... A casa da nona não existe mais, troquei o imenso quintal e a cidade pequena por uma metrópole e centenas de prédios. Dos amigos, alguns vários partindo. A vida é essa coisa maluca, sem muita explicação; e esse tempo, por mais que eu tente, não posso entender. Então hoje, me peguei olhando aqui do alto do meu prédio para esse céu cinza lá fora, tão raro aqui no Rio, e pensando no tempo, essa surpresa na esquina; e sentindo o cheiro da pipoca, porque hoje aqui em casa não tem pipoca, nem mate doce. Somos eu e Freud - e uma dissertação.
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