Acho que sempre bate esse desespero, quando a gente percebe que tem responsabilidades muito grandes nas mãos. Principalmente quando percebe que aquilo que você diz e quer é difícil de conseguir e que, se for seguir pelas probabilidades, é muito mais possível que nada dê certo do que o oposto.
Então eu acho que é isso... O preço da promessa é muito alto e você tem medo de não conseguir arcar com ele, então desaba. E você queria muito acertar, por isso a decepção é tão doída. Há três dias você estava tão certa de que tudo ficaria bem, de que você conseguiria... E agora você é uma criança assustada com medo dos monstros no escuro. Só que não há monstros no escuro. Nós é que estamos todos ali. Nós é que construímos nossas incertezas e damos forças à nossa insegurança. Somos nós, ninguém mais. Somos nós também que temos que responder por elas, nós que temos que lutar com mais força justamente quando nossas pernas cedem e os braços doem. Precisamos de força, de mais força, de muita ajuda. Precisamos pedir ajuda e aceitá-la, e permitir que se aproximem para nos ajudar.
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