quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Se pareço noturna e imperfeita, olha-me de novo!

Chama-me como quiser, pois serei sempre eu mesma, e sempre saberei que é você. Só me pergunto, qual parte de você...

Psicologia é minha paixão. Procuro ajudar pessoas a construirem a auto-estima: estar feliz e acreditar que o mundo subjetivo é perfeito.
Quero eu mesma crer nisso.
Todos temos uma ideologia a seguir e cabe somente a nós mesmos entendê-la, por isso, de nada adianta querer salvar o mundo se você está de mãos vazias. Adianta menos ainda querer ser mil ao mesmo tempo. Importa fazer a diferença.
Ame: não importa como, mas ame simplesmente porque a vida se faz de amor e não apenas de obrigações e sonhos. Ela é ser, estar e existir.
Posso dizer que "a imaginação foi a companheira de toda a minha existência ...". E que tudo o que eu quis, eu consegui!

O medo mantém os homens em atraso: medo de que sua fé se demonstre nociva; medo de que eles mesmos se mostrem menos dignos de respeito do que se julgam.
Deve-se arriscar a errar.
Aceite as pessoas como elas são, pois cabe somente a elas seus próprios porquês.
Complique menos. Descomplique-se, afinal!
Morra de amor!

Não entendo: simplesmente não entendo tanta fome e destruição. Se o mundo é de todos e somos irmãos independente de cor ou religião, por que a diferença em ser?! Difícil compreender a inversão dos valores!
Não entendo o consumismo nem o apelo da moda e da mídia. Não compreendo os padrões mundias de beleza e modo de ser, e não sei como me odeio por não conseguir seguí-los.
"Nada disso é claro, mas nem tudo é claro na vida ou nos livros".
Doces palavras... A uma dama!

Quem sou eu?

Como ousas perguntar quem sou, se nem ao menos sabes quem és?!
Tenho certeza de que poucas pessoas lerão isso. Até me pergunto a quem escrevo e respondo que escrevo a mim mesma. Sempre reforço, falo mil vezes a mesma coisa, até ela perder o sentido e entrar no meu coração, mas nem sempre fazemos sentido. Nem sempre quando amamos. Nem sempre quando nos decepcionamos.
Eu mesma não faço sentido algum. Hoje, amo ler, descançar. Amanhã sei que sentirei vontade de sair para dançar.
Ainda sou nova e não sei falar muito sobre a vida. Talvez ela nem queira que falemos dela... Talvez deseje ser sempre surpresa, sempre o inesperado. Mas há tanta superficialidade... Tantas pessoas morrendo enquanto outras bebem café com leite e comem pão fresco em uma tarde chuvosa. Pergunto-me com que direito nos julgamos superiores, se ao menos descobrimos o verdadeiro valor de amar e sofrer. Escrevemos milhões de livros, criamos centenas de softwars, mas somos apenas crianças... Todos menininhos brincando pelo planeta.
Como todas as tardes, saio a caminhar... O céu parece-me mais azul hoje... Serão meus olhos que estão mais verdes? Ao longe cantam os pássaros e eles fazem uma sinfonia tão bela. É uma pena terem tão poucos ouvintes. O mundo passa rápido demais e não temos tempo para olhar as pessoas nos olhos, nem para conhecer suas almas! Quem dirá, para abraça-las... Aquele abraço apertado, a lágrima no cantinho dos olhos... "Senti tanta saudade!"
Por muito tempo vivi do aqui e agora. Julguei-me inteligente, querida e esforçada. Pois agora sei que disso, não sou nada. Se entendo é porque busco, se busco é porque me interesso, se me interesso é porque alguém me mostrou algo interessante antes.
Amo o respeito. Nada me dá o direito de desrespeitar ninguém e sou humana. Claro que odeio, que não gosto, mas jamais saberás de quem não gosto, porque devo respeito e respeitar significa tratar as pessoas bem, independente de meus conceitos.
Não posso analisar sua dor. Não posso fazer uma tese de você, mas certamente tu julgas-se inferior. Isso é medo! O medo é que atrasa o homem. Medo de que sua fé se demostre nociva, medo de que você mesmo se julgue menos digno de respeito do que parece ser.
Lanço-lhe aqui, uma pergunta: Como se achar sem nunca se perder?
As pessoas nunca mentem tanto como antes das eleições, durante uma guerra e depois de uma caçada. E ainda se dizem "racionais". O que é o racional? O pensar e fazer-se existir? Complexo demais para almas tão ignorantes como as nossas... Nossa imortalidade sobre as coisas terrenas nos tornou hipócritas e convencidos.

Aqui jaz meu documento. Palavras que saem de minha boca não são eternas porque não podem ser medidas, nem arquivadas. Mas como escrevo, assino. Essas são minhas palavras.
E peço-lhe, por favor, que preserve a minha história. Não esqueça. Não deturpe. Preserve a minha história. Eu fiz de tudo por ela.