sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Importantes insistências

Não desista, jamais, das pessoas que você ama... Elas podem magoar, ferir, mas são humanas, assim como eu e você e têm os seus defeitos e seja, talvez, exatamente por causa deles que as amamos tanto...
Lembre-se: distância não mata... Nos ensina a suportar uma perda invisível e que nos machuca demais!
É preciso ter sensibilidade pra dizer 'eu preciso de você' e sinceridade pra dizer 'eu te amo'. Essas frases são especiais demais para caírem na banalidade.

Tenha a alma exposta e a cara lavada sem ter medo de parecer frágil ou vulnerável...
Não tenha medo de ser feliz!

Do escuro começou o teatro...


"Na madrugada escura à sombra de mesas, cadeiras e quadros pretos na parede derramados sobre o negrume intocado é que talvez tenha começado o teatro."

Poucas horas... E tudo muda!

Em apenas algumas horas o país todo vai parar e por torno de 15 minutos será como se uma nuvem mágica pairasse sobre nossas cabeças: ano novo, vida nova, tudo mudou!
Na realidade, pouco muda. O calendário sim, as velhas agendas inutilizadas, as crianças ainda rabiscarão muitas datas até acertar que já não somos 2010, mas somos 2011. Somos ano ímpar, somos diferentes, somos melhores, somos enfim outros! Somos uma nova volta em torno de um novo ciclo que começa agora e que promete ser melhor, ser muito melhor, ter muito mais oportunidades e etc, etc. Mas o que muda realmente é nossa cabeça, nossa vontade de que o coração bata mais forte e de que possamos dizer: que bom que você chegou!

Então, só me resta desejar um grande 2011 de muito mais coragem, muito mais ousadia e muito mais responsabilidade acerca daquilo que fazemos com ele! Que seja tudo fantástico! Feliz 2011 a todos nós!

Apontamentos.

E ela decidiu, como sempre acabava fazendo, que a vida era maravilhosamente excitante e que não importava como as pessoas eram por fora: por dentro, eram todas iguais. Todos gostavam de rir, de conversar, de sonhar... e de fingir que eram sempre corajosos, que jamais se deixavam abater pelo sofrimento e que a tristeza não passava de uma indisposição momentânea, que logo iria embora. E, na maioria das vezes, ia mesmo.

Tudo porque acreditava que sim, "a escolha é sua, ela é que será demoníaca ou anjo".

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Se lembrar de celebrar muito mais...


... a porta aberta, o porto, a casa, o caos, o cais.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Não: já não falo de ti!

"Não: já não falo de ti, já não sei de saudades.
Feche-se o coração como um livro, cheio de imagens,
de palavras adormecidas, em altas prateleiras,
até que o pó desfaça o pobre desespero sem força,
que um dia, pode ser, parece tão terrível.

A aranha dorme em sua teia, lá fora, entre a roseira e o muro.
Resplandecem os azulejos- e tudo quanto posso ver.
O resto é imaginado, e não coincide, e é temerário
cismar. Talvez se as pálpebras pudessem
inventar outros sonhos, não de vida...

Ah! rompem-se na noite ardentes violas,
pelo ar e pelo frio subitamente roçadas.
Por onde pascerão, nestes céus invioláveis,
nossas perguntas com suas crinas de séculos arrastando-se...
Não só de amor a noite transborda mas de terríveis
crueldades, loucuras, de homicídios mais verdadeiros.

Os homens de sangue estão nas esquinas resfolegando,
e os homens da lei sonolentos movem letras
sobre imensos papéis que eles mesmos não entendem...
Ah! que rosto amaríamos ver inclinar-se na aérea varanda?
Nem os santos podem mais nada. Talvez os anjos abstratos
da álgebra e da geometria." (Cecília Meireles)


P.s.: E se não falo mais é porque, enfim, deixei-te morrer e partir em Paz contigo e comigo! Adeus.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Pela janela...

Nada

“Nada”. Não queria nada. Aliás, queria sim. Queria que ele fosse embora. Buscava ser entendida, vivida e não apenas lembrada por sua descompostura e inconstância. Ela ainda era uma menina e disto não havia dúvidas, de que esperava que a vida e o tempo se articulassem ao seu ritmo e não o oposto, pois era cômoda demais e sempre esperava que as lembranças não a atormentassem ou que ao menos não incomodassem por tempo suficiente a se aventurar em um novo romance, mais seco e da mesma forma menos romântico. Buscava um romance que lhe fosse ardido, colérico e menos vulgar, o que de certa forma o tornava menos intenso e menos passional. No final de suas linhas, sempre um adeus, um até mais sem fim ou um beijo seco e forte, ao sabor de chocolate meio amargo. Em contrapartida, desejava um olá sincero e compromissado, um cumprimento que lhe soasse simples e confortante – talvez por conta disto mergulhasse por muitas vezes na insatisfação de relacionamentos promíscuos e superficiais. “Pare. Seque essas lágrimas falsas e vá embora”, era tudo o que desejava: que se fosse, que abandonasse seus sonhos, seus projetos futuros, e que fosse embora com a chuva que batia com intensidade na janela ou como as lágrimas que escorriam quentes de sua face ruborizada por um misto de raiva e displicência. E num piscar de olhos, a silhueta dele não era mais que um vulto na escuridão, nada além de uma mancha negra que se desfazia, murcha, no infinito de seus olhos úmidos e descompassados.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Será mesmo que de tudo fica um pouco?!

"A talita tem os olhos verdes mais impressionantes que já conhecí;
É atraves deles que se é possível perceber a verdade dessa menina, que tenham certeza, vai longe. Me sinto um adolescente perto da sua serenidade, e encantado pela segurança que ela tem ao saber o que quer da vida. Futura Psicóloga, vai ainda morar no Japão... gosta de teatro, e já fez dança-teatro, mesmo que alguns digam que não... enfim, adoro o seu bom gosto. Não vejo a hora de te receber na minha nova casa, que nem eu sei ainda onde será, e poder lhe oferecer aquele chazinho japonês prometido. Saiba que onde estiver, sempre terá um lugar no meu coração, porque o carinho que tenho por você é vitalício. Tem vezes que um olhar diz mais que muitas palavras, é assim que me sinto quando estou perto de ti... como se confraternizássemos um mundo inteiro em poucos segundos, sem precisar de esforço algum. Te amo pra sempre."
C.S

domingo, 19 de dezembro de 2010

É Natal

Todo ano é a mesma coisa, mas ainda assim a gente rejuvenesce nesta época do ano. Todo mundo pensa nos presentes, na ceia natalina, em ver a família toda reunida e rever os velhos amigos, as tias queridas, os primos chatos. O fato é que toda a família se encontra e faz uma festa bem grande, troca presentes, abraços e desejos de um Feliz Natal. Após isto todo mundo dorme tarde, acorda tarde no dia seguinte e a festa continua, sem falar quando se resolve prorrogar o clima natalino para o ano novo. Aí sim, mais orgias gastronômicas, época de engordar uns dois ou três quilinhos, para iniciar aquela dieta sagrada no mês de janeiro.

Ao mesmo tempo, muitos de nós – se não todos – se pegam pensando e questionando a vida, os feitos do ano que se passou, as promessas não cumpridas, as realizações não sonhadas. De que forma fomos importantes para os filhos, mudamos o ano dos companheiros ou contribuímos com um futuro melhor por meio do nosso trabalho. Da mesma forma, é o momento ideal de comer 12 grãozinhos de uva, fazendo um pedido para cada mês do próximo ano, que a gente acredita terem se realizado, pois por acaso alguém se lembra quais foram os pedidos do ano passado?!

O importante é que neste momento todos se dão ao direito de sonhar. Neste momento todos desejamos que nossos pais, namorados, esposos, familiares queridos, sejam felizes e realizados. Todos andamos por aí com um sorriso no rosto, cordialidade no coração e afeto nas mãos. Até mesmo os vizinhos (desconhecidos) se abraçam. Ah, clima gostoso esse do Natal... Bom mesmo se conseguíssemos levá-lo não apenas até o ano novo, mas para a Páscoa, dia de Nossa Senhora Aparecida, até o próximo Natal. Mas pensando bem, se conseguimos manter a alegria e a solidariedade natalina com as pessoas que a gente ama, não deve ser tão difícil aprender a amar quem ainda não é amado. Tudo em nome de um bom e próspero Natal.