sábado, 22 de janeiro de 2011

Nosso roteiro imaginário é a maneira improvisada de viver a vida...


Ver que uma menina mais corajosa do que ela imaginava teria suas preces atendidas... Isso nao é o que chamamos de felicidade?

Pensa(mente)

"O nosso receio mais profundo não é não sermos bons o bastante. Nosso receio mais profundo é sermos fortes além da medida. É a nossa luz, não a nossa escuridão, que nos assusta. Nós nos perguntamos: "quem sou eu para ser brilhante, belo, talentoso e notável?" Na verdade, quem você não é para ser assim? Você é filho de Deus.Sentir-se pequeno não ajuda o mundo em nada. Não há nada dignificante no ato de se diminuir para que os outros não se sintam mal à sua volta. Nascemos para manifestar a glória de Deus presente em nós. Ela não está apenas em alguns, está em todos nós. E, ao deixarmos a nossa própria luz brilhar, damos permissão inconsciente às outras pessoas para fazer o mesmo. Ao nos livrarmos do nosso próprio medo, a nossa presença liberta naturalmente os outros." (Marianne Wiliamson)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Se esta é sua arte, não esmoreça!


Como não posso voar, talvez minha arte seja a forma de escapar pela imaginação!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Rosas sobre a mesa

Hoje estava pensando nas flores. Não nas flores dos campos ou dos jardins, majestosas e marcantes... Estava pensando nas flores compradas nas floriculturas, aqueles buquês lindos e imensos, que num piscar de olhos já não são mais nada. E foi exatamente isto que senti.
Um buquê de rosas vermelhas fica lindo sobre a mesa, mas no exato momento em que o ganhamos já não têm mais a beleza que tinham ao serem retirados das salas geladas de uma floricultura, nem terão o mesmo cheiro e o mesmo brilho quando os convidados da festa tiverem todos ido embora.
Na realidade, a vida é mesmo assim. E ao olhar meus pais, foi isto que percebi: eles estão envelhecendo.
Minha mãe já não conserva mais o mesmo brilho nos olhos de quando eu saí de casa pela primeira vez para demorar a voltar. E ficar seis meses fora, são marcas de 3 anos em seu rosto. Da mesma forma, meu pai mostra cabelos brancos, seu andar parece arrastado e ouço-o constantemente reclamar. Ambos estão numa fase em que tudo dói, tudo move e nada fica no lugar. Percebo que vão se matando aos poucos, por isso os identifico com as rosas. Estão sobre minha mesa e olho-as com toda a atenção quando saio para o trabalho, porém quando volto as rosas estão mais escuras, não têm mais o mesmo cheiro e nem libertam em mim o mesmo sentimento de que dispunham antes de eu ir trabalhar. E assim o tempo passa... E nada volta, mas tudo muda. Quando mais seis meses passam, mais três anos se seguem em seus rostos e tudo o que me resta é dizer um olá fraco e quase sem sentido, de uma filha que não tem mais palavras, porque fez tudo o que devia, mas sabe que não foi tudo o que poderia.
Então, eu não sei se a vida é curta ou longa demais pra nós, mas sei bem que nada do que vivemos faz sinceramente sentido se não conseguimos tocar o coração das pessoas. Mas não, isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida! É o que faz com que não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira e pura, enquanto durar e mesmo que envelheça.

- Para P. e J.

Porque sei.... E acredito!

Porque a força de dentro é maior.
Maior que todo mal que existe no mundo.
Maior que todos os ventos contrários.
É maior porque é do bem.
E nisso, sim, acredito até o fim…
(Caio F. Abreu)