"E deixe que o beijo dure, deixe que o tempo cure.
Que a alma tenha a mesma idade que a idade do céu!"
- Paulinho Moska
Supere isto. E se não puder, supere o vício de falar a respeito (Caio Fernando Abreu). ESCREVA.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Fragmentação, desintegração
Abandono. Cortes. Fragmento. Integrado. Meias verdades. Pedaços. Podas. Quebrado. Resquício.
(des)Integrado.
(des)Integrado.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Calada e (in)coerente
Todos batem à porta; ninguém convida a entrar
Mas não ser cruel comigo é o mesmo que me perdoar todas as vezes pelas pequenas falhas?! Ou talvez seja simplesmente deixar as coisas passarem, sem se importar tanto?
Pedido
Queria pedir para que não me deixasses esta noite,
queria dizer que ficasses para o lado de dentro da porta
mas só me beijastes os lábios e sorristes como se fosse a última vez.
Sorrias, como se nada mais houvesse além do portão,
porque talvez nada houvesse mesmo.
queria dizer que ficasses para o lado de dentro da porta
mas só me beijastes os lábios e sorristes como se fosse a última vez.
Sorrias, como se nada mais houvesse além do portão,
porque talvez nada houvesse mesmo.
domingo, 14 de agosto de 2011
Ausência nas perguntas, insatisfação nas respostas
"Outrora eu não podia compreender que minhas perguntas não obtivessem resposta; hoje em dia não compreendo que jamais tivesse admitido a hipótese de formular perguntas".
- Franz Kafka
- Franz Kafka
sábado, 13 de agosto de 2011
Para silenciar
Mas como falar?! Como admitir se nesses últimos tempos eu tenho andado tão errada?! Como se não houvesse segundas intenções, como se tudo não fizesse parte de um único desejo, de um único som...
Muros de pedra
Era um muro.
Construído por dezenas de pedras, de rochas inflexíveis, duras.
Todas postas lado a lado, uma por cima da outra.
Mas entre elas um pontinho de cor.
Havia uma sementinha que crescia, que enchia de vida um grande vazio existencial.
E aos poucos iam crescendo jardins de margaridas entre inexplicáveis muros de pedras de silêncio.
Seria o momento de quebrar o muro?! Seria mesmo o momento da derrubada?!
Ou seria melhor simplesmente parar a construção, permitir uma altura suficientemente acessível para que pudesse passar quando desejasse de um lado a outro, sem culpa?!
Construído por dezenas de pedras, de rochas inflexíveis, duras.
Todas postas lado a lado, uma por cima da outra.
Mas entre elas um pontinho de cor.
Havia uma sementinha que crescia, que enchia de vida um grande vazio existencial.
E aos poucos iam crescendo jardins de margaridas entre inexplicáveis muros de pedras de silêncio.
Seria o momento de quebrar o muro?! Seria mesmo o momento da derrubada?!
Ou seria melhor simplesmente parar a construção, permitir uma altura suficientemente acessível para que pudesse passar quando desejasse de um lado a outro, sem culpa?!
Noturna e insone, a Lua
Lá fora havia a Lua. E só.
Era somente ela quem se mostrava na noite sem estrelas.
Porque apesar de tudo, ainda a Lua lhe dizia coisas...
A Lua traduzia a mensagem que o Sol havia deixado no horizonte,
ou talvez explicasse alguma teoria, por aí, inexplicável. Sobre qualquer coisa.
Nada muito importante, nada que justifique muita coisa, mas ainda assim lhe dizia algo.
Então, de olhos abertos, apoiava os cotovelos na janela.
Sentia o vento gelado a beijar-lhe a face, tocar-lhe os lábios.
Chorara um pouco, era verdade, mas de que isto importava se depois daqueles momentos a calma enfim viesse e lhe trouxesse paz?!
Era somente ela quem se mostrava na noite sem estrelas.
Porque apesar de tudo, ainda a Lua lhe dizia coisas...
A Lua traduzia a mensagem que o Sol havia deixado no horizonte,
ou talvez explicasse alguma teoria, por aí, inexplicável. Sobre qualquer coisa.
Nada muito importante, nada que justifique muita coisa, mas ainda assim lhe dizia algo.
Então, de olhos abertos, apoiava os cotovelos na janela.
Sentia o vento gelado a beijar-lhe a face, tocar-lhe os lábios.
Chorara um pouco, era verdade, mas de que isto importava se depois daqueles momentos a calma enfim viesse e lhe trouxesse paz?!
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Ain't so good
"É só fechar os olhos e deixar as palavras saírem, nem é dificíl demais!" Foi isso que ela disse, como forma de não deixar tudo de lado e enfim assumir uma nova postura. Não era uma cobrança, mas um apoio, um incentivo. Pode ser que fosse um pouco doloroso no começo, mas ainda assim eram apenas tentativas e uma forma de conseguir deixar tudo passar, tudo simplesmente desabar...
sábado, 6 de agosto de 2011
Fim da linha
Sempre precisei
de um pouco de atenção.
Acho que não sei quem sou,
só sei do que não gosto...
Eu não esqueço.
A riqueza que nós temos
ninguém consegue perceber
E de pensar nisso tudo
Eu, homem feito,
tive medo
e não consegui dormir...
- Legião Urbana, O Teatro dos Vampiros
de um pouco de atenção.
Acho que não sei quem sou,
só sei do que não gosto...
Eu não esqueço.
A riqueza que nós temos
ninguém consegue perceber
E de pensar nisso tudo
Eu, homem feito,
tive medo
e não consegui dormir...
- Legião Urbana, O Teatro dos Vampiros
terça-feira, 2 de agosto de 2011
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