Continuo vivendo a doce ideia de que as coisas pesam menos quando podem ser partilhadas. Compartilhadas. Co-partilhadas. Penso que as palavras pesem menos que os fatos quando se trata de vidas humanas. Creio que os desejos libertam mais que as lembranças e a coragem é a chave para destrancar a gaiola. Como li alguns dias atrás em um livro, "de nada adianta a gaiola estar aberta se o pássaro não tem coragem suficiente para abrir as asas e levantar voo". Da mesma forma, de nada adianta tantas certezas dentro de si se ainda jogamos nossos sonhos em um horizonte distante. O que temos feito para alcançar o horizonte? Com que tons de cores temos colorido nossas vidas, nossos sonhos, nossos medos? Tanta vida pulsando dentro do coração e ao mesmo tempo tanta insegurança de vivê-los? Medo de arriscar e ser feliz por si próprio? Ou de precisar assumir a responsabilidade por seus próprios atos?
Ah, como a vida sorri quando ousamos olhá-la de perto! Ah, como é leve caminhar sobre as pedras quando nada nos impulsiona para baixo - e como é belo correr pelos campos com os cabelos soltos e a cara lavada.
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