domingo, 19 de abril de 2015

Sobre a angústia e o desafio de viver

Ansiedade baixou aqui hoje... Fez o coração acelerar e uma sensação gigante de fome tomar conta de mim. Aprendi durante a faculdade que o nome disso é angústia, nome que damos para aquela sensação de que realmente não se sabe dizer o que é. Ela vem, fica aqui, e não me deixa fazer nada, ao mesmo tempo em que quero fazer tudo, abraçar o mundo, correr 42km e chorar muito.
Sinto que ela será persistente nos próximos meses. Muito persistente, quero dizer. Vai me acompanhar toda vez que eu não souber muito bem o que será do futuro, como será o dia de amanhã, e como vou fazer para finalizar esse mestrado. A angústia vai bater  na porta toda vez em que a vontade de correr para casa for maior que a certeza da minha perseverança e da minha luta. Vai ser muito mais intensa quando eu duvidar de que vou conseguir realizar todos os meus sonhos. Vai ser gigante quando eu quiser gritar e a voz sumir da garganta. Vai ser quase insuportável quando eu pensar em tudo o que poderia fazer comigo, mas que escolho não fazer.

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