quarta-feira, 6 de abril de 2011

O que fica

Hoje o coração apertou. O sono sumiu e o peito se fechou. Novamente o sufoco. O sufoco diante da perda ou, melhor dizer, diante do medo da perda?! Se foi. Subiu no avião e se foi, mas o outro ficou. Ficou só olhando, só pedindo, só implorando em silêncio para que não fosse. Mas não a ouvia. Da mesma forma com que eles não a ouviam. Ela sentia falta. Ela andava no ônibus que tanto balançava e gritava sem sons para que aquilo parasse, para que tais pensamentos a deixassem, saíssem de sua mente e a libertassem. E novamente, novamente sentia que faria qualquer coisa para que parasse. Qualquer coisa.

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