domingo, 29 de julho de 2012

Desespero e te espero.

Aquilo tudo era um enigma para mim. Eu já tornara a perder as esperanças de vir a ser qualquer coisa se não uma péssima mãe, entediada e impaciente, me enchendo de Valium. Deitava na nossa cama com um livro e chorava. Eu precisava de Robert e, quando jantávamos juntos, eu lhe contava todos os meus temores e ele me abraçava, me beijava e insistia em que não havia qualquer motivo de preocupação, mas, depois do jantar, ele tinha uma reunião. Eu parecia estar sempre carente dele, e ele parecia não ligar muito para isso.

- Elizabeth Kostova, in Os Ladrões de Cisne

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