Se só faz frio... Frio, nesse lugar.
Supere isto. E se não puder, supere o vício de falar a respeito (Caio Fernando Abreu). ESCREVA.
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Sobre a esperança
“Sei que alimenta grandes esperanças em seu coração, mas que nenhuma delas se cumpriu e sei que isso, sem que o senhor se dê conta, o está matando um pouco a cada dia que passa”.
— O Jogo do Anjo, Carlos Ruiz Zafón.
— O Jogo do Anjo, Carlos Ruiz Zafón.
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Sunshine
Princesa, eu sei que a vida está muito difícil, parecendo que nada mais vai dar certo e que você tem vontade de desistir de tudo. Mas não desista, não deixe que essa sociedade estupida estrague o sorriso lindo que você tem e não vá pela cabeça de pessoas idiotas que só sabem te deixar pra baixo. Acredite em você e acredite que um dia isso tudo irá mudar e sorrisos verdadeiros irão aparecer novamente. Acredite também que irá aparecer um garoto que vai te fazer feliz de verdade e que não vai quebrar o seu coração como os outros fizeram e, quando isso acontecer, você vai ser feliz como nunca imaginou.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
terça-feira, 21 de maio de 2013
Fragmentos de 4.48 Psicose, de Sarah Kane
Resignei-me a morrer este ano
Alguns vão chamar isso de auto-compaixão
(eles têm sorte de não saber a verdade)
Alguns vão saber o simples fato da dor
Isso está se tornando minha normalidade.
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- Se você estivesse sozinha você acha que você faria
mal a você mesma?
- Eu tenho medo que eu possa.
- Isso não seria uma defesa?
- Sim. É o medo que me mantém longe dos trilhos do
trem. Só espero de Deus que a morte seja mesmo a porra do fim. Me sinto como se
tivesse oitenta anos de idade. Estou cansada da vida e minha mente quer morrer.
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Por que você não me pergunta por quê?
Por que eu cortei meu braço?
- Você quer me falar?
- Sim.
- Então fale.
- ME.
PERGUNTE.
POR QUÊ.
(Um longo
silêncio.)
- Por que você cortou seu braço?
- Porque me faz sentir bem pra caralho. Porque é bom
pra caralho.
- Posso olhar?
- Você pode olhar. Mas não toque.
- (Olha) E você acha que não está doente?
- Não.
- Eu acho. A culpa não é sua. Mas você tem que assumir
a responsabilidade pelos seus atos. Por favor não faça isso de novo.
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Todo ato é um símbolo
cujo peso me esmaga
Uma linha pontilhada na garganta
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CORTE
AQUI
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Às 4.48
quando a
sanidade visita
por uma hora e
doze minutos eu fico com a mente no lugar.
Quando isso
tiver passado eu terei ido outra vez,
uma marionete
fragmentada, um bufão grotesco.
Agora estou
aqui eu consigo me ver
mas quando
estou encantada pelas miragens vis da felicidade,
a magia
repugnante dessa máquina de feitiçaria,
eu não consigo
tocar na essência do meu eu.
Por que é que
você acredita em mim naquela hora e agora não?
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Eu sinto sua
dor mas eu não posso manter sua vida em minhas mãos.
(Silêncio.)
Você vai ficar bem. Você é forte. Eu sei que você vai
ficar bem porque eu gosto de você e não se pode gostar de uma pessoa que não
goste dela mesma. Temo pelas pessoas de que eu não gosto porque elas se odeiam
tanto que também não deixam ninguém gostar delas. Mas eu gosto mesmo de você.
Eu vou sentir sua falta. E sei que você vai ficar bem.
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domingo, 19 de maio de 2013
Sabes como é...
Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
(Eduardo Alves da Costa)
E já não podemos dizer nada.
(Eduardo Alves da Costa)
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Garoa e frio - para aquecer o coração
Tem gente que é assim: sensível e leve. Apaixonante. Gente que encanta com as palavras, com as ações, com o toque. Ela me encanta com os olhos. Cada palavra é importante, mas cada olhar também. Olhar que faz bem. Olhar que compreende. Olhos intensos e castanhos, olhos doces e pequenos. Inversamente proporcionais à grandeza daquele coração. Bom saber que seguimos curvas - e muitas e muitas curvas. Que o tempo passou, mas que ela continuava lá, presente e insistente, no caminho. Como nos antigos e-mails, como nas antigas conversas, como nos antigos abraços e alguns pequenos e necessários puxões de orelha também. Falar de passado e também sonhar com o futuro - poucos minutos em que falar de tudo é possível e compreensível. Olhos nos olhos e sorrisos nos lábios. Sim, o tempo passa - sim, a vida muda - mas algumas, pequenas e importantes, coisas (ufa!) parecem não mudar nunca.
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Sobre a busca eterna
A gente leva uma vida tão solitária e acha que precisa completar. Que bobagem! A gente leva uma vida tão solitária que eu achava que precisava de algo mais. Onde estava? Correndo nas minhas veias, pulsando em meu corpo, paixão e hormônios que me levam do amor à decepção, passando por todo o tipo de doenças. Que bobagem! Poderia completar sozinha, com os meus próprios dedos. Poderia cozinhar sozinha, com as minhas próprias mãos. (...) Por que procurei? Para assistir, para ver seus olhos nos meus, para refletir minha ansiedade nos seus belos, belos, belos olhos que nem azuis eram.
- Santiago Nazarian, in A morte sem nome (p. 158).
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Cantiga de adeus
E então resolvi deixa-lo ir. Ir embora, como vão as andorinhas em busca do verão. Deixo-o partir como se parte um coração. Sozinho, vazio, sem intenção. Porque faltavam-me as palavras para colorir com outras cores essa vida cinza e tristonha. Deixei-o ir porque me angustiava vê-lo por perto e com os ouvidos distantes, com a boca voltada para a frente e para um futuro que não me pertencia e no qual ele não me incluía, nem uma sombra de mim. Deixei-o ir, porque não me continha mais em mim mesma e então nada poderia ser que outra história mal contada, borrada pela tinta azul de uma caneta Bic que falhava. Fruto de toda uma estória de falhas e derrotas. Rascunho de uma história que projetou ser uma história feliz, mas que caiu pela latrina do telhado opaco diante do sol de verão. E no fim das contas, tudo caiu. Tudo desmoronou como se desmorona no inverno, os bonecos de neve, os narizes de cenoura, as orelhas empedradas de branco. Branco-gelo. Gelado como esse coração. Bobo e ignorante, réprobo por uma atenção. Atenção que não vem - que vai. Que voa, voa, voa longe. Porque deixei-o ir.
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Enigmas
Talvez não seja tarde. Talvez só seja cedo demais. E eu preciso entender isto. Aliás, há tantas outras coisas que eu preciso entender...
- Caio Fernando Abreu
- Caio Fernando Abreu
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Sono de Maria
"Maria tanto amou que acabou. Esgotou-se o amor. Amor que juraria que fosse eterno. Pra sempre. E hoje Maria anda falando sozinha pelos corredores, falando com as paredes e perguntando o por quê do fim desse amor. O fim do amor aconteceu porque Maria amava muito, amava mais que era amada, sobrava amor. Sobrava muito amor. Maria era amada, mas não na mesma proporção que amava. Não deu certo. Amor pra dar certo tem que ser em doses iguais. Maria vivia embriagada de amor. Mas seu amado não, seu amado era do tipo que só se embriagava uma ou duas vezes por semana. Maria diminuiu a dose certo dia, diminuiu um pouco mais outro dia, e quando viu estava sóbria, e pode ver o erro de ter se embriagado sozinha. Amado sozinha. Maria procura alguém pra dividir suas doses, se embriagar junto a ela. Maria procura um amor pra embriagar-se, e que dessa vez, seja uma embriaguez mútua. Porque o erro não é a embriaguez, é embriagar-se só."
- Autor desconhecido.
- Autor desconhecido.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Prestando contas para a vida
Mas apesar de tudo e de TUDO ser muito, o pior ainda é deitar a cabeça no travesseiro e precisar prestar contas. Prestar contas do que estou fazendo com quem eu sou, pedir perdão a mim mesma e me jurar ser uma pessoa melhor com isso que tenho em mãos e depois reconhecer que eu não consegui. Que continuei fazendo as mesmas coisas... Mesmo que arrependida, mesmo que tentando outras soluções. Eu não consegui.
E ainda por cima, eu menti. Perguntaram se eu estava triste e disse ser só cansaço. Perguntaram se eu havia chorado e respondi ser apenas sono. E por trás de tantas e tantas mentiras, eu continuo mentindo. E me iludindo que alguém ainda acredita.
Estou só. Sou só isso. Até o pó.
E ainda por cima, eu menti. Perguntaram se eu estava triste e disse ser só cansaço. Perguntaram se eu havia chorado e respondi ser apenas sono. E por trás de tantas e tantas mentiras, eu continuo mentindo. E me iludindo que alguém ainda acredita.
Estou só. Sou só isso. Até o pó.
domingo, 5 de maio de 2013
Tão só...
Toneladas de anos acostumada a fugir do espelho e hoje tive coragem de me enfrentar.
Mas eu não estou bonita!
Não percebo porque não encontro a felicidade diante deste espelho que na maior parte das vezes apenas me critica.
Ter me sentido bonita, ontem, também não me fez feliz. Não me trrouxe o gosto de viver, o gosto de amar, o prazer de ser amada.
Mesmo sendo o que comumente definem por esbelta, de cintura fina e pernas grossas, não me traz os sorrisos, nem me limpa as lágrimas à noite. Tudo isto porque, embora eu tente, o meu vazio não consegue ser preenchido com comida. Há quem me olhe e pense que esta beleza é natural ou fruto de um esforço, de resistir à tentação, de uma luta com o final da faculdade.
Não… Isto é medo, é uma mente obscura que toma o controle da minha vontade. Isto não sou eu! Eu era feliz quando comia sem pensar… Quando comia sem remorsos! Esta pessoa não sou eu! Hoje, comer é um esforço, cada pedaço que eu engulo são facas que cortam o estômago. E, então, a partir deste momento, reina o desejo absurdo de não ter colocado comida na boca.
Hoje chorei. Chorei por cada vez que comi.
E em todas elas vomitei.
Não sei porque o mundo mudou sem me avisar e deixou tudo assim, deste jeito incompreensível, à beira de todas essas perguntas sem respostas, de tantos "filha, o que você anda fazendo?", "por que você não fala comigo?", "você fez isso?", "por que não quer falar sobre isto?". Se eu pudesse responder, responderia a cada uma delas, mesmo antes das perguntas. Mas não sou capaz. Apenas baixo os olhos e me calo.
Talvez o mundo tenha mudado quando percebi que os meus familiares, não eram tão perfeitos como imaginei… Eles eram apenas humanos. Humanos com todos os defeitos… Defeitos esses, que achei não ser possível possuírem. E precisar aceitar que eu própria sou assim também.
Talvez fosse aquele curso que me obrigava a pisar um palco, a sentir o prazer de ser aplaudida. Talvez por eles eu me esforçasse a ser e me sentir bonita. Esqueci-me que para ser bonita, tenho que ser feliz.
E que, para ser feliz tenho, tão só, de tentar…
Tão só de procurar quem me quer.
Tão só estar com quem amo.
Tão só pedir a quem confio.
Tão só deixar que alguém me ajude.
Tão só… Viver a minha dor, com quem a compreenda.
Tenho, tão só, de aprender a viver com o que sou.
Melhor ainda, aprender a viver com aquela pessoa que serei, assim que tudo isto for passado.
Mas eu não estou bonita!
Não percebo porque não encontro a felicidade diante deste espelho que na maior parte das vezes apenas me critica.
Ter me sentido bonita, ontem, também não me fez feliz. Não me trrouxe o gosto de viver, o gosto de amar, o prazer de ser amada.
Mesmo sendo o que comumente definem por esbelta, de cintura fina e pernas grossas, não me traz os sorrisos, nem me limpa as lágrimas à noite. Tudo isto porque, embora eu tente, o meu vazio não consegue ser preenchido com comida. Há quem me olhe e pense que esta beleza é natural ou fruto de um esforço, de resistir à tentação, de uma luta com o final da faculdade.
Não… Isto é medo, é uma mente obscura que toma o controle da minha vontade. Isto não sou eu! Eu era feliz quando comia sem pensar… Quando comia sem remorsos! Esta pessoa não sou eu! Hoje, comer é um esforço, cada pedaço que eu engulo são facas que cortam o estômago. E, então, a partir deste momento, reina o desejo absurdo de não ter colocado comida na boca.
Hoje chorei. Chorei por cada vez que comi.
E em todas elas vomitei.
Não sei porque o mundo mudou sem me avisar e deixou tudo assim, deste jeito incompreensível, à beira de todas essas perguntas sem respostas, de tantos "filha, o que você anda fazendo?", "por que você não fala comigo?", "você fez isso?", "por que não quer falar sobre isto?". Se eu pudesse responder, responderia a cada uma delas, mesmo antes das perguntas. Mas não sou capaz. Apenas baixo os olhos e me calo.
Talvez o mundo tenha mudado quando percebi que os meus familiares, não eram tão perfeitos como imaginei… Eles eram apenas humanos. Humanos com todos os defeitos… Defeitos esses, que achei não ser possível possuírem. E precisar aceitar que eu própria sou assim também.
Talvez fosse aquele curso que me obrigava a pisar um palco, a sentir o prazer de ser aplaudida. Talvez por eles eu me esforçasse a ser e me sentir bonita. Esqueci-me que para ser bonita, tenho que ser feliz.
E que, para ser feliz tenho, tão só, de tentar…
Tão só de procurar quem me quer.
Tão só estar com quem amo.
Tão só pedir a quem confio.
Tão só deixar que alguém me ajude.
Tão só… Viver a minha dor, com quem a compreenda.
Tenho, tão só, de aprender a viver com o que sou.
Melhor ainda, aprender a viver com aquela pessoa que serei, assim que tudo isto for passado.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Mentiras e mais mentiras
Se nunca te disseram que seria difícil, mentiram. Omitiram de você algo muito importante: a dureza de se viver. Se nunca ninguém se dignou a te prestar contas sobre a obscuridade de levar uma vida regrada, te iludiram até o último ponto, quando teriam que dizer não havia outra possibilidade a não ser encarar. Encarar a vergonha de tudo o que há em ti e, apesar de tudo isto, existir.
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Porque eu não volto, não volto
Eu aprendi a guardá-lo em meus dedos. Pedaços pequenos. Que nem me lembro mais da cor dos seus cabelos. Eu aprendi a esquecer todo o resto. Deixar pra trás. Guardar apenas as histórias que eu poderia contar. Aqui embaixo, você não cabe. Embaixo das unhas, atrás da orelha, entre brechas, ocupa um espaço. É tudo o que tenho. Eu aprendi a guardar seus pedaços, pequenos, e deixar o resto pra trás. O que aprendeu comigo? O que aprenderá ainda? Esqueça-se do que não teve. Esqueça minha cor de cabelo. Esqueça porque eu já parti. E não voltarei. E não voltarei. Lembre-se disso.
No final, do amor só sobra isso. Sujeira embaixo das unhas.(...)É o que levo comigo. É o que me lembra você. É o que me faz pensar, e lembrar, e lembrar, e lembrar. É sua história comigo. Sua participação especial. Seu pedaço está comigo. É toda sua vida no que resta da minha.
Nada resta da minha. Nada resta de você. Apenas palavras para lembrar. Dê um nome pra mim. Esqueça todo o resto. Ninguém acompanha você até o fim. Até o fim dessa história, eu encontro um caminho.
Solto seus cabelos, cuspo seus beijos, urino seu esperma, esfrego seu abraço. Para que querer mais? As mulheres que pedem demais acabam sem nada. Eu nunca exigi. Trago sua pele embaixo das unhas. Tenho sua história em meus dedos. Não o prendo. Não o seguro. Esqueça. Me esqueça. Solto seus cabelos, cuspo seus beijos, seco suas lágrimas e apodreço suas flores. Esqueça. Esqueça. - Santiago Nazarian, in A Morte sem nome.
No final, do amor só sobra isso. Sujeira embaixo das unhas.(...)É o que levo comigo. É o que me lembra você. É o que me faz pensar, e lembrar, e lembrar, e lembrar. É sua história comigo. Sua participação especial. Seu pedaço está comigo. É toda sua vida no que resta da minha.
Nada resta da minha. Nada resta de você. Apenas palavras para lembrar. Dê um nome pra mim. Esqueça todo o resto. Ninguém acompanha você até o fim. Até o fim dessa história, eu encontro um caminho.
Solto seus cabelos, cuspo seus beijos, urino seu esperma, esfrego seu abraço. Para que querer mais? As mulheres que pedem demais acabam sem nada. Eu nunca exigi. Trago sua pele embaixo das unhas. Tenho sua história em meus dedos. Não o prendo. Não o seguro. Esqueça. Me esqueça. Solto seus cabelos, cuspo seus beijos, seco suas lágrimas e apodreço suas flores. Esqueça. Esqueça. - Santiago Nazarian, in A Morte sem nome.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
Prá não ficar só
Tu também?
E agora, se nos perdemos mutuamente pelo caminho? Um ou outro saberá reencontrar as ruas mais desertas dentre os desertos repletos de grupos humanos? Haverá algum tipo de caminho levando a Tar dentre tantas e tantas ruas escondidas, becos e ciclovias? E se me amarrarem com as correntes deste desespero que se apossa de minha alma como ferro quente, haverei de adentrar uma outra empreitada em meio a um furacão de lama e areia movediça? Pois então, que venha. Mas que também venhas tu!
E agora, se nos perdemos mutuamente pelo caminho? Um ou outro saberá reencontrar as ruas mais desertas dentre os desertos repletos de grupos humanos? Haverá algum tipo de caminho levando a Tar dentre tantas e tantas ruas escondidas, becos e ciclovias? E se me amarrarem com as correntes deste desespero que se apossa de minha alma como ferro quente, haverei de adentrar uma outra empreitada em meio a um furacão de lama e areia movediça? Pois então, que venha. Mas que também venhas tu!
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