sexta-feira, 20 de junho de 2014

Sobre a brevidade da existência

Uma vida para segurar, ou para ver escorrer pela palma de mãos indiferentes e desatentas, mas sempre uma vida. E quando uma nos é dada, desejamos ter duas, ou três, ou mais, esquecendo-nos com a maior facilidade da que tivemos e gastamos sem critério. O tempo corre reto como uma linha de pesca auspiciosa, as semanas formando meses, formando anos; mas, com esse tempo todo, um instante de dúvida, e lá se vai o prêmio.

 - R. J. Ellory, in Uma crença silenciosa em anjos, p. 14.

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