sábado, 18 de outubro de 2014

Num bater de asas

Como não prevemos? Como foi que deixamos acontecer, pequena?
Sem que nossos olhos estivessem atentos o suficiente, suas asas cresceram e ficaram tão fortes que você levantou voo. E voou, voou, voou... Voou tanto e tão depressa e para tão longe, que te perdemos de vista.
Seus olhos pequenos e cheios de vida se perderam pelo espaço quando estávamos desavisados. E você partiu. E aqueles olhos se foram. E as asas fortes, e os sonhos pulsantes.

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