sábado, 29 de novembro de 2014

Baby, it shouldn't come back...

Embora eu não tenha resistido ontem, não quero levar como uma recaída. Aliás, eu não posso encarar assim, ou me esfacelo. Não posso acreditar que não estou tentando - não é suportável pensar nisso.
Mas não sai, não sai da minha cabeça. A não ser nos momentos em que estive muito ocupada, não houve um segundo sequer que eu não pensasse na última sessão de terapia e em como ela desestabilizou minha semana e em como está desestabilizando a minha vida. Não que seja ruim, acho que no fundo é positivo, mas dói demais e eu não sei muito bem como lidar com isso que venho sentindo.
Há tanto tempo eu não assistia a uma aula e achava que ela era para mim, pessoalmente e não profissionalmente falando. Há muito tempo eu não ouvia uma professora falar, entendendo que falava comigo e que quando seus olhos batessem nos meus, saberia tudo, tudo o que eles estavam dizendo sem que eu quisesse, porque me delatavam e denunciavam meu crime de estar sendo frágil demais agora. "Essas linhas de ruptura são aquelas que dizem 'olha, assim não dá mais'"... Só por esses dias, só por essas semanas... Só para chorar um pouquinho e depois poder ficar tudo bem.

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