domingo, 14 de junho de 2015

Sobre a espera que não se acaba

Uma das coisas que mais gosto sobre morar em cidade litorânea é justamente o mar. Tê-lo ali, o ano todo, calor ou frio, com sol ou chuva, realmente, não tem preço! E assim posso recorrer a ele sempre que precisar. Foi assim hoje... Há tanta coisa aqui dentro, na fila de processamento em direção a pensar. A maior e mais intensa delas, neste momento é sobre a espera. É a questão sobre como lidar com o fato de ter que esperar em uma sociedade que valoriza tanto o imediatismo. Estou tendo muito que esperar. E é angustiante!
Então hoje, ao caminhar pela baía, na Praia de Icaraí, de jeans e sapatilhas nas mãos, o tempo, Deus, ou qualquer ser supremo me disse que sim, é isto, e apenas isto: é preciso esperar.

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