Não me assusta o escuro, nem o som estridente de galhos quebrando lá fora...
Não me apavora a morte ou a dor.
Medo mesmo, sinto de mim. De meus pensamentos, dos monstros que eu imagino e crio, até o ponto de existirem!
Tira-me o sono pensar nos obstáculos assustadores que por tantas vezes deveria eu agradecer... Pela oportunidade de crescer. De aprender.
Tenho medo de perder meus amigos, minha família... Todas aquelas pessoas que mais amo. Medo de que nada de que planejei, lá no fim, dê certo. Sinto medo do vento gelado... Não do que corta meu rosto, mas minha alma.
Não gosto dessas noites de melancolia, porque me sinto à beira de um abismo criado por mim mesma!
Tenho medo do excesso. De chorar demais, querer demais, pensar demais.
Medo de acertar demais. Mas de errar não!
Acredito que é em meus erros que crio a minha verdade!
Tenho medo das mãos no céu e pés no chão. Mas não da alma exposta, nem da cara lavada!
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