Supere isto. E se não puder, supere o vício de falar a respeito (Caio Fernando Abreu). ESCREVA.
sábado, 11 de abril de 2009
"Manifesto", outubro de 2007
Podem nos chamar de loucos mas se a nossa música não tem letra há uma razão. Nossa língua é única e verdadeiramente universal. Não fala de amores amargurados. Não se trata de um samba carregado de tristeza. Não expressa sonhos e aspirações profundas. Nada disso! Então entenda... Nossa música não tem letra porque deixa soar e se propaga unicamente o presente, aquele presente, livre de aflições, egoísmo, posse. Se tudo que podemos viver é o segundo imediato como fazem os recém natos ainda aprendemos a estabelecer conexões simpáticas. Estamos livres, puros e felizes! É essa música que você julga sem sentido? Será que somos nós loucos? Nós, que na nossa tribo, em nossa meditação vara as madrugadas e permitem céus que mudem de cor. Nós, sem fazer mal algum a ninguém, apenas celebrando e festejando o fim de toda a hipocrisia a nós mesmo? O que queremos nós loucos, é apenas voltar as origens, ao cosmo, ao útero... Nossa música diz tudo, sem falar nada!
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