Mas falas sozinha a noite, enquanto dormes e logo após adormecer. Ouço em meio a teus sussuros umas poucas palavras inteligíveis, um adeus, um pedido de perdão, diz que estás com medo. E choras. Ah, se tu soubesses que em meio a tantos pesadelos e ferrugem há plumas de pássaros brancos, minha querida. Ah, se tu soubesses que todo esse teu medo é invenção, que pessoa melhor serias. Mais leve, menos dura. Serias tu, simplesmente o que és. Ainda que esperasses por mim e por uma razão para tudo.
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