Supere isto. E se não puder, supere o vício de falar a respeito (Caio Fernando Abreu). ESCREVA.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Retrato autobiográfico
Como começam as histórias que contas para si? Com que cor de lápis as escreve? Para quem ouvir? Quais são as palavras que encontras para dizer a si mesmo o quanto está bem ou está mal, como reclama as angústias da vida, como encara seus medos e persiste em seus objetivos? Em que papel escreves tuas histórias? São na areia de uma praia deserta sob a luz do luar? Ou preferes cartas em pergaminhos amarelados, engarrafados e jogados ao mar? Quem nunca sonhou com uma história de amor e desejou contá-la para os netos que ainda não nasceram? Com quantas letras és capaz de contar uma história nova, rabiscar um romance mamão-com-açúcar ou recriar seu personagem de desenho favorito? Quantas frases cabem em uma carta, quantas orações são ditas em uma história? Sob páginas e páginas, sob lágrimas e mais lágrimas. Um retrato autobiográfico.
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