Ontem minha terapeuta me perguntou se eu já havia parado
para pensar no quanto eu sou guerreira. Eu precisei admitir para ela que estou
tão focada nos meus defeitos e no quanto tenho sido falha, que não, nunca havia
pensado no quanto fui ou estou sendo guerreira. Mas me propus a fazer essa
análise e descobri que ela tem razão sim e eu tenho lutado muito, a despeito de
tanta autocrítica – acho que a gente acaba sendo cruel demais, exageradamente
exigente conosco. E depois de refletir um pouco sobre isto, sobre o quanto eu
posso ser mais gentil comigo mesma e assim facilitar em muito meu
processo de crescimento e amadurecimento, percebi que serei mais feliz por estar olhando para quem eu
sou e não para quem eu não consigo ser. E assim, me dou conta de que a
alimentação (que nada mais é o que sustenta a vida) deixa de ser um problema
para se tornar o meu impulso para continuar firme todos os dias, lutando pelos
meus sonhos, lutando pela minha recuperação – sendo forte e guerreira. Lembrei
com carinho de uma amiga que sempre me dizia que “a gente não deve lutar contra
as coisas, mas escolher aquelas pelas quais se pode lutar a favor”. Então, bora
lutar a favor da vida? :D
E, para começar, estou me sentindo forte o suficiente para fazer - e comer! - aquela pipoca com chocolate que há tantas semanas têm passado pela minha cabeça e que ainda não tive coragem de aproveitar.
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