Supere isto. E se não puder, supere o vício de falar a respeito (Caio Fernando Abreu). ESCREVA.
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Talvez seja a hora
Talvez seja a hora sim, mais do que hora de deixar as velhas amarras para trás, de me permitir um pouco mais. Talvez já esteja na hora de tirar as roupas que não me servem mais do guarda-roupas e permitir que rodem o mundo, que vistam outros corpos. Também, talvez esteja na hora de investir em outros textos, de criar outros personagens, evitar as repetições que trazem angústias. Hora de sorrir mais, de falar menos, de correr na chuva dos desafetos - se assim a vida exigir. Talvez, também, tenha chegado a hora de me entregar a novas sensações, provar outros sabores, falar sobre outros amores, cantar canções impopulares. E, por que não, colorir com aquarelas, traçar riscos mais soltos, dançar ballet clássico e passar uma tarde toda de domingo chuvoso só de bobeira. Ainda, talvez tenha chegado a hora de cuspir a dor pela janela, mandá-la embora e dizer que não quero que volte. Talvez tenha chegado a hora de viver - e ser, e venSER.
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