sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Porqué no tiene piedad...

Às vezes eu acordo, e não sei bem onde estou. Ou agora, fico pensando nestes dias... Parece que faz tanto tempo que estou aqui e são apenas alguns poucos dias. Fico pensando em quantos dias eu fui em tal lugar e foi hoje pela manhã, ou há tanto tempo que espero um telefonema e não faz nem 12 horas.
Hoje, acho que o desespero é mais calmo, mas ainda não sei porquê estou aqui. Continuo não sabendo muito bem como algumas coisas acontecem, como escolhemos o que escolhemos, nem porquê a gente existe assim...
Perdi o sono hoje tentando compreender a existência e só ganhei uma noite de sono que provavelmente não vou recuperar amanhã.
Esse coração aqui continua batendo forte, continua apertado. Forte, mas também triste. Corajoso, mas também preocupado. Acho que é isso. São esses os sentimentos mais fortes de hoje. Depois de assistir a Cidade do Silêncio, não posso calar minha voz. Acho que preciso ser um pouco mais forte. Acho que preciso tentar mais. Acho que não é justo, nunca, deixar restos de esperança onde a vida não poupa ninguém. "Há que ser forte e belo", há que ter esperança. Até o fim.

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