sexta-feira, 7 de março de 2014

Sobre amar quem eu sou

Leve. Assim foram estes últimos dias. Não foi sem motivo também... Mais uma vez afastei os segredos e as mentiras do T. A. por falar sobre ele com alguém. É claro que depois de deixar muito ir com as palavras eu liberei o restante chorando a beça. É incrível como a gente segue em frente mais tranquila quando está com o coração leve. A verdade é que há mais de dois meses, desde que voltei para a casa dos meus pais, eu não abria o jogo com ninguém e então o monstrinho que há aqui dentro foi crescendo e crescendo e crescendo - e como eu não deixava ele sair pelos lados com as palavras ele explodiu de forma somática. Quase arrebentou meu corpo e só depois disto eu consegui pedir ajuda - mais uma vez. Eu sei quando as coisas começam a piorar, sei quando o perigo se aproxima, então preciso ficar mais esperta para não deixá-lo tomar conta e me fazer tão mal. Agora, depois das palavras e do choro, o alívio. A tranquilidade de seguir sendo quem sou, com todas as minhas qualidades e com todos os meus defeitos. Mas sou eu, e como diz uma querida amiga, "se eu te amo e isso faz parte de você, preciso amar isso também". E se isso, de fato, sou eu, me aceito, me assumo, mas digo que quero mudar.

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