sexta-feira, 20 de março de 2015

Do fim e suas fatalidades

Bernardo Rezende, empapado de suor e magnífico, agitava os braços com frenética energia. O Destino fazia ainda ouvir as suas pancadas pressagas. Mas o homem prosseguia no seu  canto de vitória.
Lutar... - repetia Tônio para si mesmo. Aceitar o desafio da Fatalidade. E, ante suas batidas à nossa porta,  erguer a cabeça, cerrar os punhos e dizer: "Pode entrar. Estamos prontos!".

- Erico Veríssimo, in O resto é silêncio, p. 382.

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