Hoje a deprê baixou por aqui e decidiu ficar. Tipo: violentamente.
Hoje, para mim, o dia acordou mais cinza e pesado do que costumeiramente, mesmo que lá fora esteja tudo lindo e iluminado por um sol quente anunciando a primavera. Seus raios não me tocam, mas batem; não se mostram, mas ofuscam meus olhos. Depois de algumas semanas em um mar mais calmo e sereno novamente me topo com um banco de areia traiçoeiro - este, ao qual chamam T. A. - e me olho no espelho vendo outra, rasgando a pele com as unhas, raspando a garganta com as pontas dos dedos. Me esqueci. Me perdi. Não quero mais voltar - quero apagar com o sol que se vai em uma tarde quente de domingo.
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