sábado, 30 de novembro de 2013

Sobre a simbose dos corpos

Os dias, as noites, as semanas voaram. Nem um nem outro sabia o que realizavam. E fenômenos singulares ocorriam agora, nos quais se tornava difícil distinguir o ponto em que o imaginário e o real eram idênticos. Uma presença ondulava no ar: uma forma esforçava-se para transparecer, para se tramar no espaço que se tornou indefinível.

- Villiers de L'Isle-Adam, in Verà, p. 91.

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