sábado, 30 de novembro de 2013

Sobre a (des)ilusão

Como aquelas lágrimas de vidro, agrupadas sem lógica, e contudo tão sólidas que um golpe de martelo sobre sua parte espessa não as despedaçaria, mas que caem em uma súbita e impalpável poeira quando se parte sua extremidade mais fina que a ponta de uma agulha, tudo desvanecera!

- Villiers de L'Isle-Adam, in Verà, p. 98.

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