quarta-feira, 16 de abril de 2014

Sobre os limites do processo terapêutico

 - Tudo bem a gente estar fazendo isso?
 - Isso o quê? -- indaga ele, e seu olhar embaçado indica que ele está um pouco bêbado.
 - Estarmos passando tempo juntos, como camaradas. O que meu amigo Danny chamaria de "representando".
 - Por que não?
 - Bem, porque você é meu terapeuta.
Cliff sorri, ergue um dedo moreno e diz:
 - O que eu disse? Quando não estou naquela cadeira reclinável de couro...
 - Você é um camarada torcedor dos Eagles.
 - É isso aí -- diz ele, e me dá um tapinha nas costas.

- Matthew Quick, in O lado bom da vida, p. 146.

P.s.: Por isso que eu amo ser/ter uma psicóloga! <3 p="">

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