Supere isto. E se não puder, supere o vício de falar a respeito (Caio Fernando Abreu). ESCREVA.
domingo, 2 de dezembro de 2012
Alguém assim...
Foi como acordar no meio da madrugada e ver uma chuva de estrelas cadentes pela janela. Foi como sentir o arrepio na pele depois de um banho gelado de água salgada. De mar, que invade. E aMAR. Passar por mais um ano, mais uma crise de choro, mais umas noites sem dormir, mais umas confidências por telefone. Saber que se tem com quem contar é quase como comer mel direto do favo, escorrendo pelos dedos das mãos. É quase como a emoção em atravessar uma ponte velha de madeira. Ter alguém com quem contar é quase como acordar sorrindo e apostar todas as suas fichas na leveza de ser criança quando o dever nos chama a sermos adultos, sérios e chatos. Quase como contar piadas para si mesma e rir até o estômago doer, como sair para almoçar sozinha de shorts e havaianas e sorrir. Contar com alguém é ser simples em cada gesto, cordial em cada toque, sensível em cada palavra. Contar com alguém é poder ser feliz. E, assim, esperar que o restante só sejam projeções de dentro si para um mundo que todo dia prova conter o melhor do mundo. Mas poder contar com alguém assim, é muito melhor.
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