Há quem goste de sofrer... Fingir que se é forte, se obrigar a não chorar aqui e agora, se depois escondido se faz tudo?!
Por que insistir em dizer que não, não são nossos todos aqueles sentimentos jogados, dispersos, esparramados pelo chão, escondendo de si próprio todo e qualquer sentimento de culpa, desejo, resignação?!
Eis porque tanto segredo e vontade de não se parecer com o desenho real, com a imagem não virtual do que se tem a ofecer, da única esseência em que simplesmente se é SER.
Supere isto. E se não puder, supere o vício de falar a respeito (Caio Fernando Abreu). ESCREVA.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Dias nebulosos...
... hão de passar...
Porque tudo passa, tudo sempre passará!
Eis o tempo, grande mistério da vida, digno de lágrimas e sorrisos... Qual a parte da sua vida que o tempo não deixará para trás?!
Versos, poemas e canções...
Sejam quais forem as mais belas palavras de qualquer escritor... Basta que o tempo as sigam e pronto, imortalidade nunca mais.
Porque tudo passa, tudo sempre passará!
Eis o tempo, grande mistério da vida, digno de lágrimas e sorrisos... Qual a parte da sua vida que o tempo não deixará para trás?!
Versos, poemas e canções...
Sejam quais forem as mais belas palavras de qualquer escritor... Basta que o tempo as sigam e pronto, imortalidade nunca mais.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Crônica: A garota que perguntava.
por Ana Laura Nahas
- Você pergunta demais.
- Você acha?
Era cedo, estava claro à sombra do Mestre Álvaro, e ele estava certo: ela de fato terminava cada frase com uma interrogação, às vezes mais de uma. Olhava os olhos dele à espera da resposta, esperava. Tinha dúvidas sobre as vontades dele e seu destino, os desejos dele e seu paradeiro na noite anterior. Queria saber em que momento ele escapava do que parecia real e entrava num mundo em que não havia relógio, promessa ou encontro marcado, e movido a quê.
Queria saber do passado, e da próxima terça-feira. Queria saber dos sentimentos dele, um depois o outro, se coração ou o mais imediato dos prazeres, se interesse ou indiferença, se planos ou apenas diversão quando não houvesse mais nada, se estar de verdade ou só parecer que sim. Queria saber quase tudo sobre quase todas as coisas que verdadeiramente contavam, a essência de preferência, o que caminhos, quais caprichos, onde projetos, como sonhos, por quanto tempo.
Daí perguntava.
Acreditava na imensa possibilidade das perguntas, na capacidade de dançar que elas tinham, desregradas, disponíveis, desimpedidas e ilimitadas. Acreditava que as interrogações, como as ideias, os botecos e as canções, faziam do mundo um lugar mais interessante e, talvez, um tanto melhor que este de castelos e coronéis maranhenses, vírus H1N1 e bactérias da lipoaspiração, pouco de afeto e menos ainda de sentido.
Acreditava no que havia lido outro dia, que perguntar era mais libertador do que responder, que as perguntas certamente faziam entender o mundo melhor do que as respostas, permitiam formular e expressar os pensamentos mais absurdos sem ser acusado de inconsistência ou coisa do tipo. Acreditava, igualmente, na autoridade de uma questão como aquela outra, vinda do mesmo lugar: "O que resta de nós nos objetos que deixamos para trás?".
Daí perguntava.
Diante das respostas, sorria o riso escancarado dos dias de sol, os acordes maiores do velho piano do quarto, a alegria incontida dos discos da caixa de madeira, "no sé dónde acomodarte, no sé de qué color pintarte, lo quiero hacer es salir a bailar un poco"; pensava um pouco e dizia tantas outras questões quanto o bom senso, as horas e o sono permitissem.
- Você pergunta demais.
- Você acha?
- Você pergunta demais.
- Você acha?
Era cedo, estava claro à sombra do Mestre Álvaro, e ele estava certo: ela de fato terminava cada frase com uma interrogação, às vezes mais de uma. Olhava os olhos dele à espera da resposta, esperava. Tinha dúvidas sobre as vontades dele e seu destino, os desejos dele e seu paradeiro na noite anterior. Queria saber em que momento ele escapava do que parecia real e entrava num mundo em que não havia relógio, promessa ou encontro marcado, e movido a quê.
Queria saber do passado, e da próxima terça-feira. Queria saber dos sentimentos dele, um depois o outro, se coração ou o mais imediato dos prazeres, se interesse ou indiferença, se planos ou apenas diversão quando não houvesse mais nada, se estar de verdade ou só parecer que sim. Queria saber quase tudo sobre quase todas as coisas que verdadeiramente contavam, a essência de preferência, o que caminhos, quais caprichos, onde projetos, como sonhos, por quanto tempo.
Daí perguntava.
Acreditava na imensa possibilidade das perguntas, na capacidade de dançar que elas tinham, desregradas, disponíveis, desimpedidas e ilimitadas. Acreditava que as interrogações, como as ideias, os botecos e as canções, faziam do mundo um lugar mais interessante e, talvez, um tanto melhor que este de castelos e coronéis maranhenses, vírus H1N1 e bactérias da lipoaspiração, pouco de afeto e menos ainda de sentido.
Acreditava no que havia lido outro dia, que perguntar era mais libertador do que responder, que as perguntas certamente faziam entender o mundo melhor do que as respostas, permitiam formular e expressar os pensamentos mais absurdos sem ser acusado de inconsistência ou coisa do tipo. Acreditava, igualmente, na autoridade de uma questão como aquela outra, vinda do mesmo lugar: "O que resta de nós nos objetos que deixamos para trás?".
Daí perguntava.
Diante das respostas, sorria o riso escancarado dos dias de sol, os acordes maiores do velho piano do quarto, a alegria incontida dos discos da caixa de madeira, "no sé dónde acomodarte, no sé de qué color pintarte, lo quiero hacer es salir a bailar un poco"; pensava um pouco e dizia tantas outras questões quanto o bom senso, as horas e o sono permitissem.
- Você pergunta demais.
- Você acha?
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Entrelinhas
"Eu não ensino e não mando.
Ensinando sai cópia, mandando sai escravo.
Eu transmito meu espírito”.
Ensinando sai cópia, mandando sai escravo.
Eu transmito meu espírito”.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Teco-tecos
Teatro. Música. Psicologia. Sensibilidade. Otimismo. Cor. Responsabilidade. Joaninha. Família. Educação. Confiança. Rosas vermelhas. Palhaça. Independência. Pôr-do-sol. Palavra. Paisagem. Lua. Sorriso. Emoção. Olhos puxados. Essência. Disciplina. Yakissoba. Força de vontade. Arcoíris. Chocolate. Orquídeas. Verde. Sentimento. Frio. Paranóia. Paixão platônica. Livros. Poesia. Saudade. Figurino. Japão. História. Magia. Cansei de Ser Sexy. Gentileza. 5 de julho. Papel. Lágrima. Verdade. Sapo. Natureza. Dois amores. Maçã. Incenso. Chuva. Dia cinzento. Atriz. Amor. Jeans. Arte. Curitiba. Pipoca. Carangueijo. Kangi. Suco de kiwi. Voz. Expressão.
"Sou fada madrinha sem condão e tenho dentro de mim todos os sonhos do mundo".
-avidanãopodeesperar -- Ψ
"Sou fada madrinha sem condão e tenho dentro de mim todos os sonhos do mundo".
-avidanãopodeesperar -- Ψ
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Palavras...?!
"Mas e se todo o mal está nas palavras?!
Todos trazemos dentro de nós um mundo de coisas: cada qual tem o seu mundo de coisas! E como podemos nos entender se nas palavras que digo ponho o sentido e o valor das coisas como são dentro de mim, enquanto quem as ouve lhes dá, inevitavelmente, o sentido e o valor que elas têm para ele, no mundo que traz consigo? Pensamos entender-nos e jamais nos entendemos!"
(Luigi Pirandello)
Todos trazemos dentro de nós um mundo de coisas: cada qual tem o seu mundo de coisas! E como podemos nos entender se nas palavras que digo ponho o sentido e o valor das coisas como são dentro de mim, enquanto quem as ouve lhes dá, inevitavelmente, o sentido e o valor que elas têm para ele, no mundo que traz consigo? Pensamos entender-nos e jamais nos entendemos!"
(Luigi Pirandello)
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Arcoíris
Não gosto de me sentir sozinha. Parece smepre mais vazio quando tento que as coisas não fiquem. Nesse caso é como se o reforço fosse curvilíneo e que quanto mais esforço haja pra que siga uma linha reta e nunca mais volte, mais ele faz curvas e volta.
De nada adianta sentir-se só se não há mais nenhum recurso. Acho que o interessante mesmo é me esforçar pra sentir bem, valorizar as coisas pequenas e belas, como aquela borboleta que vejo pela janela, batendo suas lindas asas cor de céu, sem saber que seu fim não está muito mais longe que 30 dias. Aqui encontro o paraíso se quiser e encontro também o sol, se eu desejar, mesmo que nessa cidade ele apareça raras vezes no inverno.
A beleza das coisas vêm de dentro. Se estou em preto e branco, não posso esperar ver a vida arcoíris.
De nada adianta sentir-se só se não há mais nenhum recurso. Acho que o interessante mesmo é me esforçar pra sentir bem, valorizar as coisas pequenas e belas, como aquela borboleta que vejo pela janela, batendo suas lindas asas cor de céu, sem saber que seu fim não está muito mais longe que 30 dias. Aqui encontro o paraíso se quiser e encontro também o sol, se eu desejar, mesmo que nessa cidade ele apareça raras vezes no inverno.
A beleza das coisas vêm de dentro. Se estou em preto e branco, não posso esperar ver a vida arcoíris.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Os dogons e o silêncio
Descobri estes dias que existe no Mali e em Burkina Fasso, dois países que ficam em algum ponto que não sei bem na África ocidental, um povo conhecido como dogom.
Cada dogom acredita ter nascido com uma quantidade determinada de palavras na barriga e, durante a vida, gasta o verbo guardado dentro com os amores, os amigos, a oposição, os irmãos e o vizinhos. Um dia, quando o estoque acaba, o sujeito morre, Os dogons - a tribo de camponeses, artistas e feiticeiros teria cerca de 200 mil integrantes espalhados por diversas aldeias - são também grandes conhecedores da astronomia e do início de todas as coisas, e não deixa de ser curioso que a concepção de vida de um povo inteiro comece e do mesmo jeito termine: com o silêncio.
O silêncio, como o tempo e as dores mais profundas, ensina um bocado de coisas. Faz voltar a rir depois de meses em que nada soava engraçado, faz voltar a confiar na humanidade um tempo depois da tarde em que você olhou nos olhos de um homem e ganhou um par de mentiras em troca, faz voltar a ouvir as canções daquele disco da capa branca e só o nome do cantor assinado no meio, Irene ri, o barco vazio, um objeto não identificado, o marinheiro sozinho, os argonautas, a Carolina dos olhos fundos e a dor de todo este mundo, um Salvador, mil novecentos e sessenta e nove, que el mundo fué y será porque ria y alo sé, um objeto não identificado. O silêncio faz voltar no tempo.
O silêncio, como as contradições e as decepções mais duras, ensina um bocado de coisas. Refaz os planos depois das expectativas desfeitas, refaz a pose depois da queda ou da vertigem, refaz o caminho com mala, cuia, cara e coragem quando parece que é o que precisa ser feito. O silêncio, como o tempo, refaz o que precisa ser refeito, olhar, parede, crença, sentido, prazer, história, vontade, saúde, quase tudo. O silêncio, como dizia o mestre Guimarães Rosa, é a gente mesmo, demais.
Pois, para os dogons, ao que parece, o silêncio é a gente mesmo demais e muito mais. Eles vivem com apenas 40 centímetros de chuva por ano e temperaturas de até 60 graus centígrados, entre casas de pedra e barro cobertas de folhas que ajudam a amenizar o calor escaldante e pequenos celeiros que armazenam os grãos, as espigas de milho, as cebolas, o amendoim, o algodão e o fumo que produzem.
Descendem, acredita-se, dos habitantes de um planeta que orbita ao redor da estrela Sírius e que teriam aterrissado na Terra em eras remotas, inaugurando a civilização. Transmitem suas lendas e tradições de geração em geração há milhares de anos, realizam rituais para a estrela que acreditam ser a origem de tudo. E nascem – olha que coisa – com uma quantidade determinada de palavras dentro da barriga, que acaba quando chega o dia de morrer e eles então morrem em silêncio, porque não têm absolutamente mais nada para fazer.
- Ana Laura Nahas.
Cada dogom acredita ter nascido com uma quantidade determinada de palavras na barriga e, durante a vida, gasta o verbo guardado dentro com os amores, os amigos, a oposição, os irmãos e o vizinhos. Um dia, quando o estoque acaba, o sujeito morre, Os dogons - a tribo de camponeses, artistas e feiticeiros teria cerca de 200 mil integrantes espalhados por diversas aldeias - são também grandes conhecedores da astronomia e do início de todas as coisas, e não deixa de ser curioso que a concepção de vida de um povo inteiro comece e do mesmo jeito termine: com o silêncio.
O silêncio, como o tempo e as dores mais profundas, ensina um bocado de coisas. Faz voltar a rir depois de meses em que nada soava engraçado, faz voltar a confiar na humanidade um tempo depois da tarde em que você olhou nos olhos de um homem e ganhou um par de mentiras em troca, faz voltar a ouvir as canções daquele disco da capa branca e só o nome do cantor assinado no meio, Irene ri, o barco vazio, um objeto não identificado, o marinheiro sozinho, os argonautas, a Carolina dos olhos fundos e a dor de todo este mundo, um Salvador, mil novecentos e sessenta e nove, que el mundo fué y será porque ria y alo sé, um objeto não identificado. O silêncio faz voltar no tempo.
O silêncio, como as contradições e as decepções mais duras, ensina um bocado de coisas. Refaz os planos depois das expectativas desfeitas, refaz a pose depois da queda ou da vertigem, refaz o caminho com mala, cuia, cara e coragem quando parece que é o que precisa ser feito. O silêncio, como o tempo, refaz o que precisa ser refeito, olhar, parede, crença, sentido, prazer, história, vontade, saúde, quase tudo. O silêncio, como dizia o mestre Guimarães Rosa, é a gente mesmo, demais.
Pois, para os dogons, ao que parece, o silêncio é a gente mesmo demais e muito mais. Eles vivem com apenas 40 centímetros de chuva por ano e temperaturas de até 60 graus centígrados, entre casas de pedra e barro cobertas de folhas que ajudam a amenizar o calor escaldante e pequenos celeiros que armazenam os grãos, as espigas de milho, as cebolas, o amendoim, o algodão e o fumo que produzem.
Descendem, acredita-se, dos habitantes de um planeta que orbita ao redor da estrela Sírius e que teriam aterrissado na Terra em eras remotas, inaugurando a civilização. Transmitem suas lendas e tradições de geração em geração há milhares de anos, realizam rituais para a estrela que acreditam ser a origem de tudo. E nascem – olha que coisa – com uma quantidade determinada de palavras dentro da barriga, que acaba quando chega o dia de morrer e eles então morrem em silêncio, porque não têm absolutamente mais nada para fazer.
- Ana Laura Nahas.
terça-feira, 16 de junho de 2009
A alegria em ser criança!
Você pode ser mais, muito mais.
Você é mais um produto da sociedade moderna. Você é mais uma marionete do sistema como muitos do mundo. Você já perguntou pra si mesmo se é livre? O que o sistema quer é controlar! Não caia na armadilha!
O mundo te apresenta uma sociedade hipócrita, um monstro que te obriga a ser igual a todos. Botam um rótulo na sua testa porque assim é mais fácil de te controlar. Vivemos numa prisão sem grades nem correntes, devemos mudar agora. O mundo te criou, te aprisionou, mas a resistência pode ser feita, a flama da liberdade queima dentro de você. Libere-a.Você não é obrigado a suportar a sociedade: é ela que deve te aceitar, filhos de um presente sem futuro.
Quebre as correntes. Derrube os muros. Você pode fazer a diferença.
O mundo te apresenta uma sociedade hipócrita, um monstro que te obriga a ser igual a todos. Botam um rótulo na sua testa porque assim é mais fácil de te controlar. Vivemos numa prisão sem grades nem correntes, devemos mudar agora. O mundo te criou, te aprisionou, mas a resistência pode ser feita, a flama da liberdade queima dentro de você. Libere-a.Você não é obrigado a suportar a sociedade: é ela que deve te aceitar, filhos de um presente sem futuro.
Quebre as correntes. Derrube os muros. Você pode fazer a diferença.
Chopinzinho, 10 de junho de 2009.
Estou em casa meu amor. Vim passar o feriado em casa, porque havia dois meses que não via minha família.
Não posso dizer que minha vida está sem graça, sabe?! Porque na realidade parece que tudo corre. Quando eu começo a perceber que as situações mudaram, elas já não são mais as mesmas. Acho que comecei a perceber que de fato, agora eu mudei.
Sempre fui meio madura demais pra minha idade e nem me dei conta de que deveria deixar essas coisas pra depois. Mas enfim, caminhos sem volta.
Aqui pelo Sul o clima está MUITO úmido e frio -- frio no real sentido -- com temperaturas negativas frequentemente. Só que eu gosto desses dias cinzentos e frios. Sinto-me mais humana.
Ahh, queria ver você assim, com esse seu ar mais sério e meio estranho por dentro, ainda que por mais que me esforçasse jamais veria seu eu de dentro por completo. Mas acredito que a gente tem que estar bem consigo mesmo e que é isso que realmente conta -- por dentro e por fora.
... E acho bom que você se autocritique as vezes. Faz bem pra nossa mente, lembrar que não somos perfeitos, que estamos cheios de erros internalizados em nós, e o mais importante, que podemos mudar o rumo da nossa História a qualquer momento! Só não se deixe obcecar por isso: não há espaço para essas coisas em sua vida.
Gosto quando você aparece e mexe comigo -- do jeito que só você sabe fazer. Gosto desses seus ideais fortes e do seu jeiot engraçado de conversar.
Sinto muito a sua falta. E é essa falta inventada que me mata.
Um milhão de beijos, com carinho.
T. B.
Não posso dizer que minha vida está sem graça, sabe?! Porque na realidade parece que tudo corre. Quando eu começo a perceber que as situações mudaram, elas já não são mais as mesmas. Acho que comecei a perceber que de fato, agora eu mudei.
Sempre fui meio madura demais pra minha idade e nem me dei conta de que deveria deixar essas coisas pra depois. Mas enfim, caminhos sem volta.
Aqui pelo Sul o clima está MUITO úmido e frio -- frio no real sentido -- com temperaturas negativas frequentemente. Só que eu gosto desses dias cinzentos e frios. Sinto-me mais humana.
Ahh, queria ver você assim, com esse seu ar mais sério e meio estranho por dentro, ainda que por mais que me esforçasse jamais veria seu eu de dentro por completo. Mas acredito que a gente tem que estar bem consigo mesmo e que é isso que realmente conta -- por dentro e por fora.
... E acho bom que você se autocritique as vezes. Faz bem pra nossa mente, lembrar que não somos perfeitos, que estamos cheios de erros internalizados em nós, e o mais importante, que podemos mudar o rumo da nossa História a qualquer momento! Só não se deixe obcecar por isso: não há espaço para essas coisas em sua vida.
Gosto quando você aparece e mexe comigo -- do jeito que só você sabe fazer. Gosto desses seus ideais fortes e do seu jeiot engraçado de conversar.
Sinto muito a sua falta. E é essa falta inventada que me mata.
Um milhão de beijos, com carinho.
T. B.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
"É, eu sinto falta!
“Ah, sério?”, são coisas que todo mundo diz, ao menos uma vez na vida! Mas as pessoas não têm a real noção do que isso quer dizer. Então como diria o meu antigo professor de teatro: "vamos por partes, como diria Jack Machadinha".
“Eu”: referente a minha pessoa exclusivamente. Nada a mais nem a menos. Sendo assim, a minha pessoa não abrange mais nada, apenas minhas tripas, meus tecidos em geral.
“Sentir”: esse é complicado. Machado de Assis, Fernando Pessoa, Luiz de Camões, foram tantos... Mas nenhum deles falou desse sentir desta maneira. Descreveram bem, eu concordo, mas não da maneira que eu queria! Então se nem um deles conseguiu, será eu para tentar?!
...Apenas lembre-se de nossos momentos juntas. Momentos que jamais voltarão, mas também que jamais deixarão a nossa memória.
É o mais próximo que fica desse tal sentir.
“Falta”: é omissão, é saudade, é o que ficou daquele espaço de quem não ficou.
“Você”: meu preferido, ou diria: preferida?
Entre tantos acasos que essa vida já nos trouxe, quem somos nós pra negar que foi você quem me segurou nas horas mais tristes e desesperadas de minha vida?!
Meu “baldinho”, serei fiel eternamente a nossa amizade e aos nossos sonhos!
EU SINTO FALTA DE VOCÊ!
Te amo!"
(by Bruna Alana)
“Eu”: referente a minha pessoa exclusivamente. Nada a mais nem a menos. Sendo assim, a minha pessoa não abrange mais nada, apenas minhas tripas, meus tecidos em geral.
“Sentir”: esse é complicado. Machado de Assis, Fernando Pessoa, Luiz de Camões, foram tantos... Mas nenhum deles falou desse sentir desta maneira. Descreveram bem, eu concordo, mas não da maneira que eu queria! Então se nem um deles conseguiu, será eu para tentar?!
...Apenas lembre-se de nossos momentos juntas. Momentos que jamais voltarão, mas também que jamais deixarão a nossa memória.
É o mais próximo que fica desse tal sentir.
“Falta”: é omissão, é saudade, é o que ficou daquele espaço de quem não ficou.
“Você”: meu preferido, ou diria: preferida?
Entre tantos acasos que essa vida já nos trouxe, quem somos nós pra negar que foi você quem me segurou nas horas mais tristes e desesperadas de minha vida?!
Meu “baldinho”, serei fiel eternamente a nossa amizade e aos nossos sonhos!
EU SINTO FALTA DE VOCÊ!
Te amo!"
(by Bruna Alana)
E depois...
"E depois de um certo tempo distante a gente começa a perceber a beleza que há nas pessoas, não a externa, ou física, não que isso não conte, mas a interna, o caráter e as idéias outrora mirabolantes e infantis, agora adultas e cheias de raciocínio, que quem vê se admira, e quem não conhece se encanta de tal modo que chega a se apaixonar.. A vida é curta e disso já se sabe há muito tempo, e acredito que a melhor hora para se dizer algo a uma pessoa é enquanto ela está viva, pois quem disse que os mortos escutam... Eu não morri e não sei se escutam... Por isso, digo a você querida prima, prima das horas estranhas e das conversas mirabolantes, prima de pouco contato, outrora de poucas palavras, prima menina moça que ainda percorre um caminho de encantos e desencantos onde nele há muito que se aprender... Digo a você, que te gosto muito! Que te amo fraternalmente e que de ti sinto falta, e que sinto não te acompanhar como gostaria para fazer juz a esse carinho que digo sentir..."
(By Bruno de Freitas)
(By Bruno de Freitas)
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Nada
Em meio ao tempo e ao silêncio, aqui estou eu novamente gritando sem ter voz; falando sem assunto. Não gostaria de enrolar, mas como palavras pra descrever aqhui não há, que dirá sobre minha vontade imensa de falar.
Falar sem ser ouvida, gritar ao mourmúrio do vento e sem acordar o vizinho do andar de cima!
Nada ouço.
Silêncio.
Falar sem ser ouvida, gritar ao mourmúrio do vento e sem acordar o vizinho do andar de cima!
Nada ouço.
Silêncio.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Apego
O apego a pessoas, situações e objetos é nosso mais alto grau de manifestação de indivíduo enquanto ser social e emocional. apegar-se a algo/alguém é demostrar que somos frageis perante a vida e que temos inerentes em nós o medo da insegurança, de ficar sozinho. Apesar de ser muito mais visivel em crianças, adolescentes e adultos são fortes "vítimas" do apego pelos pais, amigos, irmãos; e qualquer forma de separação é um grande desafio, que muitas vezes deixa marcas muito fortes nos indivíduos.
Pelo simples fato de podermos nos relacionar com alguém caímos no apego. Encontramos uma pessoa e a amamos porque temos muito amor disponível!
terça-feira, 12 de maio de 2009
ôO
Às vezes eu acredito que posso ser tudo.
Costumo cantar quando quero, falar quando necessário, gritar se preciso. Acho bobagem me reprimir... Liberdade de expressão para que então?
Costumo sonhar com pássaros: deve ser porque sinto saudades de casa... Saudades da minha mãe que sempre fez a melhor comida do mundo, que me deu as melhores lições, que me ensinou e educou da melhor forma possível! Sinto saudades dos meus irmãos, de levá-los para dormir, a assistir filmes de terror de madrugada e depois ter que ir juntos ao banheiro para escovar os dentes, perder a paciência, brigar, xingar, abraçar. Eu sinto saudades do meu pai, de batermos de frente em ideais tão diferentes, justamente por sermos tão iguais.
Sinto saudades de meus amigos, aqueles que estiveram comigo desde pequeninha e os que conquistei ao longo de minha - ainda tão pouco vivida - vida.
Tenho saudades dos professores do colégio, que sempre me ensinaram muito mais que matemática, química, inglês, português... Que me ensinaram vida e como viver, não apenas sobreviver.
Sinto falta das pessoas que sempre me entenderam e respeitaram meu jeito silencioso e fechado de ser: meu mundinho (des)interessante.
Que bateram na porta, pedindo permissão para entrar, para sentar, ficar, me modificar e tomar um chá de limão com canela.
O tempo voa. O caminho não para. Não sei aonde vou, mas sei que não quero ficar.
Mãe, eu amo você e sinto muito sua falta! Fique com Deus.
Costumo cantar quando quero, falar quando necessário, gritar se preciso. Acho bobagem me reprimir... Liberdade de expressão para que então?
Costumo sonhar com pássaros: deve ser porque sinto saudades de casa... Saudades da minha mãe que sempre fez a melhor comida do mundo, que me deu as melhores lições, que me ensinou e educou da melhor forma possível! Sinto saudades dos meus irmãos, de levá-los para dormir, a assistir filmes de terror de madrugada e depois ter que ir juntos ao banheiro para escovar os dentes, perder a paciência, brigar, xingar, abraçar. Eu sinto saudades do meu pai, de batermos de frente em ideais tão diferentes, justamente por sermos tão iguais.
Sinto saudades de meus amigos, aqueles que estiveram comigo desde pequeninha e os que conquistei ao longo de minha - ainda tão pouco vivida - vida.
Tenho saudades dos professores do colégio, que sempre me ensinaram muito mais que matemática, química, inglês, português... Que me ensinaram vida e como viver, não apenas sobreviver.
Sinto falta das pessoas que sempre me entenderam e respeitaram meu jeito silencioso e fechado de ser: meu mundinho (des)interessante.
Que bateram na porta, pedindo permissão para entrar, para sentar, ficar, me modificar e tomar um chá de limão com canela.
O tempo voa. O caminho não para. Não sei aonde vou, mas sei que não quero ficar.
Mãe, eu amo você e sinto muito sua falta! Fique com Deus.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Um litro de lágrimas.
"Não seja impaciente. Não ambicione. Não desista!
Todos caminham um passo de cada vez
não sou a única que sofre.
Sofrem também aqueles que não são entendidos,
e aqueles que não entendem.
Ambos são ruins.
Se eu fosse uma flor, minha vida seria um botão.
Esse começo da juventude, quero guardar sem arrependimentos.
Mamãe:dentro do meu coração existe você, que sempre acreditou em mim.
A partir de agora, conto com você.
Desculpe por causar tanta preocupação.
Destino é algo que não se pode colocar em palavras.
Quero construir uma máquina do tempo e voltar ao passado.
Se não fosse for esse um milhão de coisas eu conseguiria me apaixonar.
E não depender de ninguém para viver.
Eu não direi mais que quero voltar a aquele dia.
Aceitando o eu de agora, eu vou viver!
Apesar de ter me machucado com esses olhares sem coração,
Eu percebi que havia também olhares de gentileza.
Mesmo assim, eu quero ficar aqui. Afinal aqui é o lugar onde estou.
O que tem de mais em cair?
Você pode se levantar de novo.
Se olhar o céu depois de cair,
O céu azul... Hoje também, se estende infinitamente e sorri.
As pessoas não deviam viver o passado.
É o suficiente fazer o possível no presente.
Mamãe eu chegarei ao final?"
(Kitou Aya)
************************
Já um ano que não a vejo.
Você está caminhando?
Está comendo as refeições?
Está sorrindo alto?
Está conseguindo falar?
Mesmo sem a mamãe ao seu lado,
Tem feito as coisas direito todos os dias?
Eu só me preocupo com essas coisas.
“Por qual motivo estou vivendo ?”
Você disse isso né Aya. Sofrendo, sofrendo...
Qual foi o propósito da sua vida, repleta de lágrimas?
Eu ainda continuo a pensar nisso...
Ainda hoje, Eu não consigo encontrar respostas.
Mas filha... Graças a você,
muitas pessoas pensaram sobre o que é viver.
E são felizes por poderem viver
Todos os dias normalmente.
As pessoas puderam ver o quão isso é aconchegante.
Puderam perceber a gentileza de alguém que está por perto.
As pessoas que sofrem o mesmo que você
Puderam ver que não estão sozinhas.
O fato de você ter derramado tantas, tantas lágrimas...
A partir delas, nasceram suas palavras
que chegaram a muitos corações.
Você não está mais chorando por ai, né?
A mamãe... O seu sorriso...
Eu queria ver só mais uma vez.
(Shioka)
***************
23 de maio de 1988.0:55 da manhã kitou Aya dorme para sempre aos 25 anos.
Cercada por flores, ela parte.
***************
Não espere um sorriso para ser gentil;
Não espere ser amado para amar;
Não espere ficar sozinho para reconhecer o valor de quem está ao seu lado;
Não espere ficar de luto para reconhecer quem hoje é importante em sua vida;
Não espere o melhor emprego para começar a trabalhar;
Não espere a queda para lembrar-se do conselho;
Não espere...
Não espere a enfermidade para perceber o quanto é frágil a vida;
Não espere pessoas perfeitas para então se apaixonar;
Não espere a mágoa para pedir perdão;
Não espere a separação para buscar reconciliação;
Não espere a dor para acreditar em oração;
Não espere elogios para acreditar em si mesmo;
Não espere...
Não espere que o outro tome a iniciativa se você foi o culpado;
Não espere o eu te amo,para dizer eu também;
Não espere o dia da sua morte para começar a amar a vida.
(Autor desconhecido)
Todos caminham um passo de cada vez
não sou a única que sofre.
Sofrem também aqueles que não são entendidos,
e aqueles que não entendem.
Ambos são ruins.
Se eu fosse uma flor, minha vida seria um botão.
Esse começo da juventude, quero guardar sem arrependimentos.
Mamãe:dentro do meu coração existe você, que sempre acreditou em mim.
A partir de agora, conto com você.
Desculpe por causar tanta preocupação.
Destino é algo que não se pode colocar em palavras.
Quero construir uma máquina do tempo e voltar ao passado.
Se não fosse for esse um milhão de coisas eu conseguiria me apaixonar.
E não depender de ninguém para viver.
Eu não direi mais que quero voltar a aquele dia.
Aceitando o eu de agora, eu vou viver!
Apesar de ter me machucado com esses olhares sem coração,
Eu percebi que havia também olhares de gentileza.
Mesmo assim, eu quero ficar aqui. Afinal aqui é o lugar onde estou.
O que tem de mais em cair?
Você pode se levantar de novo.
Se olhar o céu depois de cair,
O céu azul... Hoje também, se estende infinitamente e sorri.
As pessoas não deviam viver o passado.
É o suficiente fazer o possível no presente.
Mamãe eu chegarei ao final?"
(Kitou Aya)
************************
Já um ano que não a vejo.
Você está caminhando?
Está comendo as refeições?
Está sorrindo alto?
Está conseguindo falar?
Mesmo sem a mamãe ao seu lado,
Tem feito as coisas direito todos os dias?
Eu só me preocupo com essas coisas.
“Por qual motivo estou vivendo ?”
Você disse isso né Aya. Sofrendo, sofrendo...
Qual foi o propósito da sua vida, repleta de lágrimas?
Eu ainda continuo a pensar nisso...
Ainda hoje, Eu não consigo encontrar respostas.
Mas filha... Graças a você,
muitas pessoas pensaram sobre o que é viver.
E são felizes por poderem viver
Todos os dias normalmente.
As pessoas puderam ver o quão isso é aconchegante.
Puderam perceber a gentileza de alguém que está por perto.
As pessoas que sofrem o mesmo que você
Puderam ver que não estão sozinhas.
O fato de você ter derramado tantas, tantas lágrimas...
A partir delas, nasceram suas palavras
que chegaram a muitos corações.
Você não está mais chorando por ai, né?
A mamãe... O seu sorriso...
Eu queria ver só mais uma vez.
(Shioka)
***************
23 de maio de 1988.0:55 da manhã kitou Aya dorme para sempre aos 25 anos.
Cercada por flores, ela parte.
***************
Não espere um sorriso para ser gentil;
Não espere ser amado para amar;
Não espere ficar sozinho para reconhecer o valor de quem está ao seu lado;
Não espere ficar de luto para reconhecer quem hoje é importante em sua vida;
Não espere o melhor emprego para começar a trabalhar;
Não espere a queda para lembrar-se do conselho;
Não espere...
Não espere a enfermidade para perceber o quanto é frágil a vida;
Não espere pessoas perfeitas para então se apaixonar;
Não espere a mágoa para pedir perdão;
Não espere a separação para buscar reconciliação;
Não espere a dor para acreditar em oração;
Não espere elogios para acreditar em si mesmo;
Não espere...
Não espere que o outro tome a iniciativa se você foi o culpado;
Não espere o eu te amo,para dizer eu também;
Não espere o dia da sua morte para começar a amar a vida.
(Autor desconhecido)
"Quero apenas cinco coisas...
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser… sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando."
Pablo Neruda
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser… sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando."
Pablo Neruda
terça-feira, 21 de abril de 2009
Eu quero agora... E quero pra sempre!
Já!
Não há tempo a perder, já que de vida nada tenho.
Luto pela canção pela metade, gosto do fragmento dos poemas... E onde está a máscara que cobre o rosto de lágrimas a cortar-se pelo vento?
Em que parte se dá a morte, se de vida pouco vejo?
Não pela distância, não pela saudade... Tempo é abandono. É culpa. É perda!
Tempo é voz que não cala e não grita, que agoniza.
Estou na angústia de um novo fim, espero pela volta e pelo começo. Voltar de nada, já que nada é muito e de muito nada tenho!
Perco o sono e choro, reclamo, pré vejo!
Se o fim se aproxima, nada temo. Simples pensamento solto por linhas ilusórias e que nada dizem.
Nada na palma da mão... Depois de letras elípticas nada resta na mão, apenas tempo. Tempo aquele que abandona. Culpa. Perde.
Não há tempo a perder, já que de vida nada tenho.
Luto pela canção pela metade, gosto do fragmento dos poemas... E onde está a máscara que cobre o rosto de lágrimas a cortar-se pelo vento?
Em que parte se dá a morte, se de vida pouco vejo?
Não pela distância, não pela saudade... Tempo é abandono. É culpa. É perda!
Tempo é voz que não cala e não grita, que agoniza.
Estou na angústia de um novo fim, espero pela volta e pelo começo. Voltar de nada, já que nada é muito e de muito nada tenho!
Perco o sono e choro, reclamo, pré vejo!
Se o fim se aproxima, nada temo. Simples pensamento solto por linhas ilusórias e que nada dizem.
Nada na palma da mão... Depois de letras elípticas nada resta na mão, apenas tempo. Tempo aquele que abandona. Culpa. Perde.
sábado, 11 de abril de 2009
Meu direito!
"E é inútil procurar encurtar caminho e querer começar já sabendo que a voz diz pouco, já começando por ser despessoal. Pois existe a trajetória, e a trajetória não é apenas um modo de ir. A trajetória somos nós mesmos. Em matéria de viver, nunca se pode chegar antes. A via-crucis não é um descaminho, é a passagem única, não se chega senão através dela e com ela. A insistência é o nosso esforço, a desistência é o prêmio. A este só se chega quando se experimentou o poder de construir, e, apesar do gosto de poder, prefere-se a desistência. A desistência tem que ser uma escolha. Desistir é a escolha mais sagrada de uma vida. Desistir é o verdadeiro instante humano. E só esta, é a glória própria de minha condição. A desistência é uma revelação". (Clarice Lispector)
"Manifesto", outubro de 2007
Podem nos chamar de loucos mas se a nossa música não tem letra há uma razão. Nossa língua é única e verdadeiramente universal. Não fala de amores amargurados. Não se trata de um samba carregado de tristeza. Não expressa sonhos e aspirações profundas. Nada disso! Então entenda... Nossa música não tem letra porque deixa soar e se propaga unicamente o presente, aquele presente, livre de aflições, egoísmo, posse. Se tudo que podemos viver é o segundo imediato como fazem os recém natos ainda aprendemos a estabelecer conexões simpáticas. Estamos livres, puros e felizes! É essa música que você julga sem sentido? Será que somos nós loucos? Nós, que na nossa tribo, em nossa meditação vara as madrugadas e permitem céus que mudem de cor. Nós, sem fazer mal algum a ninguém, apenas celebrando e festejando o fim de toda a hipocrisia a nós mesmo? O que queremos nós loucos, é apenas voltar as origens, ao cosmo, ao útero... Nossa música diz tudo, sem falar nada!
quarta-feira, 8 de abril de 2009
"Nunca desista dos seus Sonhos. Não importa o que esteja acontecendo, no final você sabe que vai tudo estar bem!"
Se me perguntassem o que me faz feliz eu diria que nada me faz feliz! Eu sou feliz por mim mesma. Minha felicidade não depende de fatores externos, porque se dependesse eu estaria perdida!
Sou feliz o tempo todo, porque estou de bem comigo mesma. Quando perco alguém que amo muito, digo que sou uma pessoa feliz em um inevitável momento de tristeza. Quando choro, é porque sou uma pessoa feliz que não se sente bem em determinado momento, mas não são essas situações que determinam minha vida toda.
Eu sou aquilo que acredito, sou o que penso e o que amo. Sou feliz porque quero ser assim e tenho total consciência de que sou a única e total responsável pela minha felicidade.
Sou feliz o tempo todo, porque estou de bem comigo mesma. Quando perco alguém que amo muito, digo que sou uma pessoa feliz em um inevitável momento de tristeza. Quando choro, é porque sou uma pessoa feliz que não se sente bem em determinado momento, mas não são essas situações que determinam minha vida toda.
Eu sou aquilo que acredito, sou o que penso e o que amo. Sou feliz porque quero ser assim e tenho total consciência de que sou a única e total responsável pela minha felicidade.
Qualquer semelhança pode ser a mais perfeita coincidência
"Olha,
Será que ela é moça
Será que ela é triste
Será que é o contrário
Será que é pintura
O rosto da atriz
Se ela dança no sétimo céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Olha,
Será que é de louça
Será que é de éter
Será que é loucura
Será que é cenário
A casa da atriz
Se ela mora num arranha-céu
E se as paredes são feitas de giz
E se ela chora num quarto de hotel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Sim, me leva pra sempre,
Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Aí, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz
Olha,
Será que é uma estrela
Será que é mentira
Será que é comédia
Será que é divina
A vida da atriz
Se ela um dia
Despencar do céu
E se os pagantes exigirem biz
E se um arcanjo passar o chapéu
E se eu pudesse entrar na sua vida ..."
(Chico Buarque de Holanda)
Será que ela é moça
Será que ela é triste
Será que é o contrário
Será que é pintura
O rosto da atriz
Se ela dança no sétimo céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Olha,
Será que é de louça
Será que é de éter
Será que é loucura
Será que é cenário
A casa da atriz
Se ela mora num arranha-céu
E se as paredes são feitas de giz
E se ela chora num quarto de hotel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Sim, me leva pra sempre,
Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Aí, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz
Olha,
Será que é uma estrela
Será que é mentira
Será que é comédia
Será que é divina
A vida da atriz
Se ela um dia
Despencar do céu
E se os pagantes exigirem biz
E se um arcanjo passar o chapéu
E se eu pudesse entrar na sua vida ..."
(Chico Buarque de Holanda)
Desejos
Sonho com aquilo que quero.
Sou o que você quero ser, porque só tenho uma chance.
Tenho felicidade bastante para fazer a minha vida doce, dificuldades para fazê-la forte, tristeza para fazê-la humana e esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram, que se machucam, que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.
Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo -- quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo.
Sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, irrequieta na minha comodidade.
Pinto a realidade com sonhos e enxerto sonhos em cenas reais. Choro lágrimas de rir e quando choro para valer não derramo uma lágrima! AMO MAIS DO QUE POSSO e, por medo, sempre MENOS DO QUE SOU CAPAZ. Busco pelo prazer da paisagem e raramente pela alegre frustração da chegada. Quando me entrego ME ATIRO e quando recuo NÃO VOLTO. Mas não me leve a sério, sei que nada é definitivo, nem eu sou o que penso que sou.
-- Adaptado de C. Lispector
Sou o que você quero ser, porque só tenho uma chance.
Tenho felicidade bastante para fazer a minha vida doce, dificuldades para fazê-la forte, tristeza para fazê-la humana e esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram, que se machucam, que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.
Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo -- quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo.
Sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, irrequieta na minha comodidade.
Pinto a realidade com sonhos e enxerto sonhos em cenas reais. Choro lágrimas de rir e quando choro para valer não derramo uma lágrima! AMO MAIS DO QUE POSSO e, por medo, sempre MENOS DO QUE SOU CAPAZ. Busco pelo prazer da paisagem e raramente pela alegre frustração da chegada. Quando me entrego ME ATIRO e quando recuo NÃO VOLTO. Mas não me leve a sério, sei que nada é definitivo, nem eu sou o que penso que sou.
-- Adaptado de C. Lispector
terça-feira, 7 de abril de 2009
Seguir!
"Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!"
(Fernando Pessoa)
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!"
(Fernando Pessoa)
segunda-feira, 30 de março de 2009
Poema
"Eu hoje tive um pesadelo e levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo e procurei no escuro
Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo
Hoje eu acordei com medo mas não chorei
Nem reclamei abrigo
Do escuro eu via um infinito sem presente
Passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim, que não tem fim
De repente a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua
Que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio mas também bonito
Porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu
Há minutos atrás."
Ney Matogrosso
Eu acordei com medo e procurei no escuro
Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo
Hoje eu acordei com medo mas não chorei
Nem reclamei abrigo
Do escuro eu via um infinito sem presente
Passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim, que não tem fim
De repente a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua
Que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio mas também bonito
Porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu
Há minutos atrás."
Ney Matogrosso
domingo, 22 de março de 2009
Precisa-se de seres HUMANOS, com compromisso.
Agora que chegamos ao atual século XXI, o século da Globalização, em que tudo é on line, não sobra tempo para o homem falar em amor, em medo, das suas frustrações e anseios... Mas ao mesmo tempo nunca teve-se tantos "amigos" -- virtuais, é claro!
Hoje venho aqui para falar dos poetas... Grandes nomes como Baudelaire, Nietszche, Fernando Pessoa e Machado de Assis, gênios, não há dúvidas, não imaginavam que seus livros seriam tão pouco lidos. São herois mas não são conhecidos em essência!
E apesar de toda a genialidade dessas grandes pessoas, nenhum deles falou de eu, de sentir e de falta, tão bem quanto eu queria que falassem!
Por que afinal essas coisas são subjetivas?!
Porque ninguém, no mundo é capaz de sentir como eu sinto! Porque é utópico pensar em um mundo de pessoas iguais. Não existe essa tal semelhança de valores e princípios, somos diferentes e não há do que duvidar!
E eu, uma mera garota de 17 anos me ponho a deixar em xeque o que por tanto tempo se estudou -- e ainda se estuda -- nos cursos de letras e literatura?! Sim! Coloco à prova o fato de que ninguém, JAMAIS, saberá falar como eu sinto ou como eu quero que falem! Por isso, ergo a bandeira do existencialismo e digo que as pessoas NÃO podem viver pela internet ou pelo telefone! Revoluciono por um mundo mais humano e real! Precisamos do toque, do olho no olho... Precisamos de pessoas, urgente! E com compromisso!
Hoje venho aqui para falar dos poetas... Grandes nomes como Baudelaire, Nietszche, Fernando Pessoa e Machado de Assis, gênios, não há dúvidas, não imaginavam que seus livros seriam tão pouco lidos. São herois mas não são conhecidos em essência!
E apesar de toda a genialidade dessas grandes pessoas, nenhum deles falou de eu, de sentir e de falta, tão bem quanto eu queria que falassem!
Por que afinal essas coisas são subjetivas?!
Porque ninguém, no mundo é capaz de sentir como eu sinto! Porque é utópico pensar em um mundo de pessoas iguais. Não existe essa tal semelhança de valores e princípios, somos diferentes e não há do que duvidar!
E eu, uma mera garota de 17 anos me ponho a deixar em xeque o que por tanto tempo se estudou -- e ainda se estuda -- nos cursos de letras e literatura?! Sim! Coloco à prova o fato de que ninguém, JAMAIS, saberá falar como eu sinto ou como eu quero que falem! Por isso, ergo a bandeira do existencialismo e digo que as pessoas NÃO podem viver pela internet ou pelo telefone! Revoluciono por um mundo mais humano e real! Precisamos do toque, do olho no olho... Precisamos de pessoas, urgente! E com compromisso!
sexta-feira, 20 de março de 2009
Novas mudanças.
Quando você pensa em sair de casa, a ideia parece legal.. Descobertas, vida independente, a administração do seu tempo. Sempre pensei assim.. Eu me considerava independente demais, achava que não seria difícil morar sozinha, ver a família, os amigos uma vez por mês apenas, talvez nem isso. Mas de dramaturgo pra ator há uma diferença gritante e eu me baseio nela pra dizer que sinto muita falta de casa. Sinto falta dos meus irmãos... O Taisson, meu pequeno grande amor, que sempre convivi e agora simplesmente sei que tenho que ficar longe. O que será que ele pensa?! Afinal, ele é uma criança e apesar de eu ter saído da infância há não tanto tempo, já não tenho aquela inocência de achar que perdi as pessoas, ou que fazer algo errado levar-lhe-as a me amarem menos. Mas e ele?!
Será que quando eu for pra casa -- daqui duas semanas -- ele ainda vai agir comigo da mesma forma com que agia quando eu o levava pra dormir, ou fazia seu café, olhava para aqueles olhinhos lindos?!
Eu não sei o que se passa na cabeça de uma criança, mas no meu curso de psicologia estou aprendendo que uma criança não é uma folha em branco em que nós, adultos, simplesmente riscamos e rabiscamos. Crianças são seres reais, tão humanos quanto nós. E é tão divertido quando a professora de Psicologia do Desenvolvimento fala de crianças e eu lembro dos exemplos do Taisson... Ele é a criança mais adorável do mundo!
E minha mãe então?! Ela, que sempre me disse que eu sou capaz, que eu chegaria até aqui. E até mesmo nas vezes em que não acreditava, ou que eu duvidava de mim ela não desistiu... Minha mãe é a melhor mãe do mundo! E eu amo demais! ^^
Mesmo estando longe eu sempre penso na minha família... No que está acontecendo em casa, no quanto eles estão fazendo por mim, para que eu esteja aqui. Até mesmo meu pai, que sempre pareceu me odiar, mas na realidade sei que ele faria tudo por mim, só não posso exigir que usemos os mesmos métodos, afinal vivemos em épocas diferentes! Sei que é diferente!
E depois de todas essas palavras, ainda preciso dizer que sinto saudades, mas que estou dando o melhor de mim e que logo, logo, estarei em casa!
Família, eu amo vocês! :)
Será que quando eu for pra casa -- daqui duas semanas -- ele ainda vai agir comigo da mesma forma com que agia quando eu o levava pra dormir, ou fazia seu café, olhava para aqueles olhinhos lindos?!
Eu não sei o que se passa na cabeça de uma criança, mas no meu curso de psicologia estou aprendendo que uma criança não é uma folha em branco em que nós, adultos, simplesmente riscamos e rabiscamos. Crianças são seres reais, tão humanos quanto nós. E é tão divertido quando a professora de Psicologia do Desenvolvimento fala de crianças e eu lembro dos exemplos do Taisson... Ele é a criança mais adorável do mundo!
E minha mãe então?! Ela, que sempre me disse que eu sou capaz, que eu chegaria até aqui. E até mesmo nas vezes em que não acreditava, ou que eu duvidava de mim ela não desistiu... Minha mãe é a melhor mãe do mundo! E eu amo demais! ^^
Mesmo estando longe eu sempre penso na minha família... No que está acontecendo em casa, no quanto eles estão fazendo por mim, para que eu esteja aqui. Até mesmo meu pai, que sempre pareceu me odiar, mas na realidade sei que ele faria tudo por mim, só não posso exigir que usemos os mesmos métodos, afinal vivemos em épocas diferentes! Sei que é diferente!
E depois de todas essas palavras, ainda preciso dizer que sinto saudades, mas que estou dando o melhor de mim e que logo, logo, estarei em casa!
Família, eu amo vocês! :)
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Devaneios!
Quais são os meus alicerces? Serão os meus sucessos, o reconhecimento, minha formação educacional? Não! Meus alicerces são as dores que passei, as inseguranças que vivenciei, as angústias que sofri, a superação do meu caos...
A educação moderna está em crise porque não é humanizada. Ela separa o sujeito do objeto!
A educação moderna está em crise porque não é humanizada. Ela separa o sujeito do objeto!
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Essa sou eu...
Essa garota temperamental e sensível, mas de bem com a vida, sempre sorrindo e seguindo em frente, independente dos porquês!
Nunca vi minha solidão como algo negativo. Eu gosto do meu silêncio, dos meus livros e poeminhas, das minhas canções tristes -- já que sofrer é se encontrar e gosto de me encontrar!
Gosto de comer chocolate até enjoar!
Gosto da natureza, de olhar a chuva caindo e amo demosntrações de consideração.
Desejo a todos o melhor: alguém para amar e quando estiver cansado, Amor pra RECOMEÇAR; um amigo confiável, muito riso, coragem. Que fique triste, mas apenas por um dia e não um ano inteiro! E muita atitude!
Talvez deseje demais. Mas falamos de uma possibilidade!
Eu tenho um sonho e estou lutando por ele.
Ao falar-me, olhe em meus olhos: terás o mundo no colorido da minha íris.
"É preciso reviver o sonho e a certeza de que tudo vai mudar. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem sabe ver." (Gabriel Garcia Marquez)
Nunca vi minha solidão como algo negativo. Eu gosto do meu silêncio, dos meus livros e poeminhas, das minhas canções tristes -- já que sofrer é se encontrar e gosto de me encontrar!
Gosto de comer chocolate até enjoar!
Gosto da natureza, de olhar a chuva caindo e amo demosntrações de consideração.
Desejo a todos o melhor: alguém para amar e quando estiver cansado, Amor pra RECOMEÇAR; um amigo confiável, muito riso, coragem. Que fique triste, mas apenas por um dia e não um ano inteiro! E muita atitude!
Talvez deseje demais. Mas falamos de uma possibilidade!
Eu tenho um sonho e estou lutando por ele.
Ao falar-me, olhe em meus olhos: terás o mundo no colorido da minha íris.
"É preciso reviver o sonho e a certeza de que tudo vai mudar. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem sabe ver." (Gabriel Garcia Marquez)
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
"A hora da estrela"
"E achava bom ficar triste. Não desesperada, pois isso nunca ficara já que era tão simples e modesta, mas aquela coisa indefinível como se ela fosse romântica. Claro que era neurótica, não há sequer necessidade de dizer. Era uma neurose que a sustentava, meu Deus, pelo menos isso: muletas. Vez por outra ia para a Zona Sul e ficava olhando as vitrines faiscantes de jóias e roupas acetinadas só pra se mortificar um pouco. É que ela sentia falta de encontrar-se consigo mesma e sofrer um pouco é um encontro."
E o filme da vida continua...
Serei protagonista de outras histórias, outros enredos.
Desempenharei papel de imperatriz, rainha, cortesã, heroína, mártir, encarnação de maldade, símbolo de virtude, templo de purificação.
Recusarei representar personagens quando souber que o diretor do filme é o coração, porque você será para sempre, O último Tartufo da minha tragetória.
"...Entretanto, mesmo quando não se está a fim de modificações, a vida arruma um jeito de mudar as pessoas. E o destino sobe ao palco sem pedir licença, alterando nossas vidas."
Desempenharei papel de imperatriz, rainha, cortesã, heroína, mártir, encarnação de maldade, símbolo de virtude, templo de purificação.
Recusarei representar personagens quando souber que o diretor do filme é o coração, porque você será para sempre, O último Tartufo da minha tragetória.
"...Entretanto, mesmo quando não se está a fim de modificações, a vida arruma um jeito de mudar as pessoas. E o destino sobe ao palco sem pedir licença, alterando nossas vidas."
sábado, 3 de janeiro de 2009
Sempre repetindo...
Ah, eu estava sempre repetindo isso...
Eu estava sempre me fazendo sofrer!
Provavelmente me machuquei sem pensar em nada!
Provavelmente repeti isso porque estava com medo de me perder.
Estando perto eu tentei me livrar dos dias que eu não pude esquecer.
Você segurou minha mão sem perguntar nada...
Amanhã, mesmo que seus sentimentos se separem de mim, com certeza continuarei caminhando.
Amanhã, mesmo que você não possa me ver, com certeza continuarei sorrindo.
Desejo caminhar sempre, ao futuro não prometido.
Caminhando e guardando sempre, para o futuro.
Coisas dificeis eu esqueço.
Mesmo que a tristeza venha, não chorarei sozinha, porque você estava aqui ao meu lado esse tempo todo e eu demorei tanto para descobrir!
Mesmo não estando sempre ao seu lado, devo-lhe muito!
Quero permanecer sorrindo desse jeito, mesmo que o tempo volte.
Não quero que lembranças se repitam.
Mesmo que os sentimentos te separem de mim, com certeza continuarei ao seu lado!
Mesmo que você não possa me ver, com certeza continuarei eu mesma.
Desejo caminhar sempre, ao futuro não prometido.
Caminhando e guardando sempre, para o futuro, algo bom de mim que ainda desconheço, mas que em breve, será parte daquilo que sempre fui e não conhecia.
Eu estava sempre me fazendo sofrer!
Provavelmente me machuquei sem pensar em nada!
Provavelmente repeti isso porque estava com medo de me perder.
Estando perto eu tentei me livrar dos dias que eu não pude esquecer.
Você segurou minha mão sem perguntar nada...
Amanhã, mesmo que seus sentimentos se separem de mim, com certeza continuarei caminhando.
Amanhã, mesmo que você não possa me ver, com certeza continuarei sorrindo.
Desejo caminhar sempre, ao futuro não prometido.
Caminhando e guardando sempre, para o futuro.
Coisas dificeis eu esqueço.
Mesmo que a tristeza venha, não chorarei sozinha, porque você estava aqui ao meu lado esse tempo todo e eu demorei tanto para descobrir!
Mesmo não estando sempre ao seu lado, devo-lhe muito!
Quero permanecer sorrindo desse jeito, mesmo que o tempo volte.
Não quero que lembranças se repitam.
Mesmo que os sentimentos te separem de mim, com certeza continuarei ao seu lado!
Mesmo que você não possa me ver, com certeza continuarei eu mesma.
Desejo caminhar sempre, ao futuro não prometido.
Caminhando e guardando sempre, para o futuro, algo bom de mim que ainda desconheço, mas que em breve, será parte daquilo que sempre fui e não conhecia.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
De que você tem medo?
Não me assusta o escuro, nem o som estridente de galhos quebrando lá fora...
Não me apavora a morte ou a dor.
Medo mesmo, sinto de mim. De meus pensamentos, dos monstros que eu imagino e crio, até o ponto de existirem!
Tira-me o sono pensar nos obstáculos assustadores que por tantas vezes deveria eu agradecer... Pela oportunidade de crescer. De aprender.
Tenho medo de perder meus amigos, minha família... Todas aquelas pessoas que mais amo. Medo de que nada de que planejei, lá no fim, dê certo. Sinto medo do vento gelado... Não do que corta meu rosto, mas minha alma.
Não gosto dessas noites de melancolia, porque me sinto à beira de um abismo criado por mim mesma!
Tenho medo do excesso. De chorar demais, querer demais, pensar demais.
Medo de acertar demais. Mas de errar não!
Acredito que é em meus erros que crio a minha verdade!
Tenho medo das mãos no céu e pés no chão. Mas não da alma exposta, nem da cara lavada!
Não me apavora a morte ou a dor.
Medo mesmo, sinto de mim. De meus pensamentos, dos monstros que eu imagino e crio, até o ponto de existirem!
Tira-me o sono pensar nos obstáculos assustadores que por tantas vezes deveria eu agradecer... Pela oportunidade de crescer. De aprender.
Tenho medo de perder meus amigos, minha família... Todas aquelas pessoas que mais amo. Medo de que nada de que planejei, lá no fim, dê certo. Sinto medo do vento gelado... Não do que corta meu rosto, mas minha alma.
Não gosto dessas noites de melancolia, porque me sinto à beira de um abismo criado por mim mesma!
Tenho medo do excesso. De chorar demais, querer demais, pensar demais.
Medo de acertar demais. Mas de errar não!
Acredito que é em meus erros que crio a minha verdade!
Tenho medo das mãos no céu e pés no chão. Mas não da alma exposta, nem da cara lavada!
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